A chegada da primavera em Portugal traz consigo a intensificação das alergias e doenças respiratórias, com uma previsão de concentrações elevadas de pólenes.
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As populações mais vulneráveis devem estar particularmente atentas às condições atmosféricas, que poderão agravar os sintomas típicos desta época do ano, como garganta irritada, nariz congestionado e olhos lacrimejantes.
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Os pólenes, em particular os de oliveira, bétula e gramíneas (relva e ervas daninhas), são os principais responsáveis por estes sintomas, e a sua presença no ar aumenta significativamente durante a primavera, quando as árvores e plantas florescem. Embora os sintomas da constipação ou gripe normalmente durem entre 4 a 6 dias, as alergias tendem a persistir enquanto os pólenes estão presentes na atmosfera, o que pode ocorrer durante vários dias consecutivos.
De acordo com os mapas da Meteored, os pólenes estarão em níveis “altos” ou “muito altos” em grande parte do território nacional. Apenas algumas zonas específicas terão concentrações “moderadas” ou raramente “baixas” de pólenes.
Particularmente afetadas serão as regiões de Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja, onde se prevê que os níveis de pólenes sejam mais elevados. No entanto, outras áreas como Aveiro, Coimbra, Leiria e Santarém também poderão enfrentar concentrações muito altas em determinados períodos.
Portanto, as pessoas com histórico de alergias respiratórias devem ter cuidados redobrados, como o uso de medicamentos apropriados, e evitar a exposição prolongada ao ar livre durante os períodos de maior concentração de pólen.
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