Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai celebrar Eduardo Lourenço no dia 25 de maio, marcando, assim, o término das comemorações do centenário do seu nascimento com dois momentos distintos.
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No dia 25 de maio, a Casa da Cidadania da Língua acolhe a escultura “Estátua Heterodoxa”, da autoria de Leonel Moura, um dos mais conceituados artistas portugueses, que foi adquirida pelo Município de Coimbra por cerca de 36 mil euros.
A cerimónia de inauguração da obra tem início às 16h00 e inclui, ainda, às 17h00, a iniciativa “A multidimensionalidade de Eduardo Lourenço”, que junta Leonel Moura e o curador do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, José Maçãs de Carvalho, numa conversa moderada pelo geógrafo Rui Jacinto, membro da Comissão Executiva do Centro de Estudos Ibéricos, em representação da Universidade de Coimbra, e coautor do trabalho “Roteiro Eduardo Lourenço: Territorializar um Pensamento Desterritorializado”, apresentado como um dos pilares das comemorações.
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O término das comemorações do centenário do nascimento de Eduardo Lourenço acontece às 21h30, com Noiserv, projeto musical de David Santos e a Orquestra Clássica do Centro a realizarem um concerto inédito no Grande Auditório do Convento São Francisco.
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Esta viagem sonora e visual transporta para o palco do Grande Auditório o trabalho desenvolvido por David Santos, em 2018, para o documentário “O Labirinto da Saudade”, de Miguel Gonçalves, distinguido como melhor documentário nos Prémios Sophia.
Uma estreia absoluta, que convida o público a deambular no pensamento de Eduardo Lourenço, desta vez na companhia da Orquestra Clássica do Centro, para um espetáculo que promete homenagear a multidimensionalidade de um dos maiores autores da cultura portuguesa.
Os bilhetes estão à venda na BOL e na bilheteira do Convento São Francisco aberta diariamente, das 15h00 às 20h00, sendo ainda possível contactar o Convento através do telefone 239 857 191 ou do e-mail bilheteira@coimbraconvento.pt
Recordamos que a biblioteca da agora Casa da Cidadania da Língua acolhe, desde 2015, parte do espólio de Eduardo Lourenço, com 3000 livros, doados por si à Câmara Municipal, e tem por isso o seu nome, numa homenagem feita ao pensador.
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