Esta terça-feira, na Feira dos 23, o candidato da CDU à Câmara Municipal de Coimbra, Francisco Queirós, marcou presença e conversou com os cidadãos sobre a agricultura urbana, a produção local e a necessidade de políticas de proximidade.
Questionado sobre a sua frequência em feiras como esta, afirmou que vem com alguma regularidade, embora não haja muito tempo para vir, “mas ainda há pouco, converso com várias pessoas, isto corresponde a um modelo de cidade que se perdeu ao longo dos tempos. Continua a ser fundamental. Muita gente passa aqui a manhã toda, vai depois para os cafés. É sobretudo um momento de socialização.”
O candidato destacou os produtos que costuma adquirir: “Alguns produtos agrícolas, hortícolas, particularmente fruta. São produtos que se consomem diretamente da terra e que não se encontram nas grandes superfícies, ou encontram de outra forma.”
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Sobre o seu trabalho como vereador com pelouro agrícola, explicou que houve avanços nas hortas urbanas: “Reabilitámos e recuperámos um conjunto de hortas e lançámos protocolos. Recentemente, com a Universidade de Varsóvia e a Escola Agrária, podemos desenvolver esta vertente das hortas urbanas. É fundamental numa cidade como Coimbra.”
Para o candidato da CDU, o incentivo à agricultura urbana vai além da alimentação: “Tem de haver mais hortas urbanas, com tudo o que isso significa de qualidade do alimento que se retira da terra, mas também em termos ambientais. É ótimo para a saúde, portanto é algo que tem que se incentivar.”
Sobre o papel da Câmara em apoiar a produção e o consumo local, Queirós destacou a alimentação escolar: “Precisamos voltar ao paradigma de uma alimentação confecionada na própria escola. Isso incentiva a economia local, apoia os produtores locais e encurta os circuitos entre produção e consumo. É ótimo também em termos ambientais.”
O candidato criticou a falta de avanços neste domínio: “A Câmara fez algumas experiências, pilotos, mas não foi onde desejávamos chegar. Falta vontade política. Consideramos fundamental valorizar o tecido local, a economia local, os produtores locais e uma vida melhor, com uma alimentação melhor e produtos da terra.”
Francisco Queirós reafirmou assim a visão da CDU de uma Coimbra de proximidade, onde o cidadão, o produtor e a cidade se ligam diretamente, promovendo qualidade de vida e desenvolvimento sustentável.
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