O executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) aprovou hoje uma proposta de protocolo com a Associação Health4Moz – Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), que prevê uma comparticipação financeira de 100 mil euros destinados exclusivamente para suportar encargos referentes à reconstrução urgente do Hospital da Cidade de Beira, em Moçambique, cidade geminada com Coimbra desde 1997, e que em março deste ano foi tragicamente afetada pelo ciclone Idai.
PUBLICIDADE
O ciclone Idai afetou pelo menos 2,8 milhões de pessoas em três países africanos e a área submersa em Moçambique chegou a ser de cerca de 1300 quilómetros quadrados, segundo estimativas de organizações internacionais.
PUBLICIDADE
A cidade da Beira, no centro litoral de Moçambique, que é geminada com Coimbra desde 1997, foi uma das mais afetadas pelo ciclone, na noite de 14 de março.
A CMC disponibilizou-se para recolher, desde março, bens alimentares e de primeira necessidade para ajudar o povo de Moçambique, em particular da Beira, tendo em conta o comunicado da Embaixada da República de Moçambique em Lisboa, e as necessidades imediatas determinadas pelo Governo Moçambicano.
PUBLICIDADE
Agora a autarquia pretende continuar a contribuir ativamente para atenuar as dificuldades que esta calamidade provocou na Província de Sofala, nomeadamente contribuindo financeiramente para as operações de reconstrução em curso.
Assim, o executivo municipal deliberou aprovar este protocolo com a Associação Health4Moz, que, segundo a autarquia, é uma ONGD com um reconhecido e meritório trabalho de terreno desenvolvido em Moçambique e na Cidade de Beira, onde se encontra envolvida em trabalhos e projetos de assistência humanitária nas áreas da saúde, incluindo ações de formação, assistência médica, medicamentosa e alimentar e capacitação do pessoal médico local.
Identificada que foi a necessidade urgente de reconstrução do Hospital da Cidade da Beira, recuperando em definitivo funções médicas perdidas por aquela unidade durante a catástrofe, a reabilitação do mesmo através da Health4Moz, “priorizando o Bloco Operatório, face à necessidade de resposta na procura de Serviços Cirúrgicos”, foi autorizada pelo Ministério da Saúde do Governo de Moçambique, levando assim a CMC a atribuir uma comparticipação financeira no montante de 100 mil euros.
O vereador José Manuel Silva entende que a CMC podia aumentar o apoio, financiando a requalificação da “Consulta Externa”, uma obra que custará cerca de 33 000 euros.
Related Images:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
