Coimbra

Coimbra “a bombar” em quase todos os postos de combustível

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 12-08-2019

Pode dizer-se que a propalada crise energética está “a passar ao lado” de Coimbra.

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Nesta segunda-feira, primeiro dia de greve, quase todos os postos estão a funcionar em pleno e uma boa parte foi reabastecida ao longo do dia.

É certo que nem todos os pontos de venda conseguem fornecer as diversas variedades de gasóleo ou gasolina, mas, num raio de 1 ou 2 quilómetros, há sempre um fornecedor que tem o que falta no concorrente.

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A afluência às bombas pode ser considerada normal para esta época do ano, altura em que “meia Coimbra está de férias”.

A denominada  Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA), disponível em 5 locais do município Coimbra, vai funcionado, mas nem sempre disponibiliza todos os tipos de gasóleo e gasolina.

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O Jumbo, na Portela, que integra esta rede, chegou a estar encerrado por falta de gasóleo e gasolina e só 12 horas após o inicio da greve é que foi abastecido.   

Em Coimbra há mais 4 espaços da REPA: As estações de serviço Galp, na Adémia e em Coselhas, que hoje  forneciam todos os combustíveis.  Na Prio, em Taveiro, não havia tinha gasolina 95.  

Desde as 00:00 de 12 de agosto, nestes postos da Rede de Emergência de Postos de Abastecimento não poderá comprar mais do que 15 litros de combustível. 

O quinto ponto da REPA trabalha em exclusivo para entidades classificadas como prioritárias, como forças de segurança, saúde ou socorro.

Funciona na estação serviço Galp, ao lado do Coimbra Shopping, no sentido Ponte Rainha Santa Isabel – Alto de São, mas não tem registado grande movimento. 

Ao lado da área de serviço, no parque de estacionamento do centro comercial, está estacionado um carro da PSP com dois agentes no seu interior.

Recordamos que nos estabelecimentos que não integram a redes de emergência é possível comprar até 25 litros de combustível.

Os motoristas cumprem hoje o primeiro dia de uma greve marcada por tempo indeterminado e com o objetivo de reivindicar junto da associação patronal Antram o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), tendo-se também associado à paralisação o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).

O Governo decretou serviços mínimos entre 50% e 100% e declarou crise energética, que implica “medidas excecionais” para minimizar os efeitos da paralisação e garantir o abastecimento de serviços essenciais como forças de segurança e emergência médica.

Portugal está, desde sábado e até às 23:59 de 21 de agosto, em situação de crise energética, decretada pelo Governo devido a esta paralisação, o que permitiu a constituição da REPA, com 54 postos prioritários e 320 de acesso público.

 

 

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