“O Código da Praxe da Universidade de Coimbra (UC) foi totalmente reformulado, quase todos os artigos sofreram alterações”, disse, esta terça-feira, o dux veteranorum na apresentação pública do documento que se realizou no Centro Cultural D. Dinis, em Coimbra.
Procedeu-se “a uma grande compactação do código para facilitar a leitura aos estudantes, com uma redução em cerca de metade dos artigos”, avançou Matias Correia, realçando que se tentou resolver uma das lacunas com esta revisão para tornar a leitura mais fácil”.
O documento pelo qual se rege a praxe académica coimbrã, fenómeno que une gerações e os legados da academia, viu também alterações “ao nível da hierarquia para colmatar as falhas existentes e o fim dos mestrados integrados”.
PUBLICIDADE
Esclarecer e incentivar o uso de insígnias pessoais (grelo, fitas e cartola) é outro dos objetivos da nova edição do código, aprovado no dia 13 de setembro.
Outra das novidades prende-se com “o cargo do dux veteranorum da Universidade de Coimbra que passa a ter um limite de quatro anos por cada mandato, com a possibilidade de uma reeleição com um máximo de 8 anos”, sustentou Matias Correia, afirmando que “vai haver eleições em 2023”.
A recolha das insígnias foi atualizada das 20:00 para as 00:00 e o grelo aumentou 30 centímetros, mede agora 2,30 metros.
Foi recuperada uma tradição antiga: “sempre que a Briosa ganhar os caloiros estão protegidos pelas trupes”, disse o estudante.
Segundo o dux de Coimbra, o novo Código vai ter três versões editadas: a edição de “Caloiro”, de “Doutor” e a de “Veterano”.
Veja os diretos NDC:
PUBLICIDADE