Citemor garante continuidade e desdobra-se entre Coimbra e Figueira da Foz

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 03-11-2017

O Citemor, depois de anos com a sua existência em dúvida, realiza-se este ano entre novembro e dezembro, em Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz, num momento de recuperação do festival de artes performativas.unnamed (4)

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O momento é de “recuperação efetiva da capacidade de produção do festival”, depois de anos em que se discutia se o Citemor deveria continuar ou não, disse à agência Lusa o diretor do festival, Armando Valente, sublinhando que o apoio da Direção-Geral das Artes (DGArtes) de 40 mil euros para a edição deste ano acabou por dar outro ânimo ao evento, que decorre do dia 17 até 09 de dezembro.

“Depois desse momento ‘in extremis’, o Citemor dá conta da vitalidade que sempre demonstrou e da capacidade de se reinventar”, frisou o responsável, considerando, no entanto, que a 40.ª edição, que deverá realizar-se para o próximo ano, ainda não está assegurada, estando dependente dos resultados do concurso da DGArtes para os apoios bianuais.

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A candidatura “vai ser absolutamente decisiva para a continuidade do Citemor”, notou.

Este ano, o festival, que tem como “âncora” Montemor-o-Velho, estende-se até Coimbra e Figueira da Foz, numa ligação “natural”, expressa nos próprios fluxos do território, contou.

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No Citemor, vão estar dez espetáculos – quatro criados em contexto de residência de criação – e uma instalação vídeo.

“De alguma forma, as obras programadas abordam problemas ou situações ou temáticas absolutamente contemporâneas, que nos afetam como indivíduos ou enquanto comunidade”, afirmou Armando Valente.

O festival começa a 17 de novembro, em Montemor-o-Velho, com o concerto dos Lavoisier, no Teatro Esther Carvalho, e a exibição das criações audiovisuais finalistas do Loops.Lisboa, no Quarteirão das Artes, que se estende até 25 de novembro.

Ainda em Montemor-o-Velho, é apresentado “Notas de um Primata Suicida”, de Miguel Bonneville – que esteve em residência artística em agosto -, no dia 18. “Apagão”, de Tiago Cadete e David Marques é apresentado no dia seguinte.

Pelo Teatro Esther de Carvalho, passam ainda Lígia Soares e Dinis Machado.

A passagem do festival por Coimbra é marcada pela apresentação de “Assembleia”, de Rui Catalão, artista que vai dinamizar um laboratório de criação aberto à comunidade durante todo o mês.

Na Garagem Auto Peninsultar, na Figueira da Foz, vai ser apresentado o novo trabalho da espanhola Elena Córdoba, “El Nacimiento de La Bailarina Vieja”, a 07 de dezembro, passando ainda por aquele espaço Bruno Humberto, com “A Morte da Audiência”.

O Citemor termina com um concerto de First Breath After Coma, na Garagem Auto Peninsular, a 09 de dezembro.

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