Cindazunda impede circulação de troleicarros em toda a cidade de Coimbra

Os ecológicos e típicos troleicarros dos Serviços Municipalizados de Coimbra deixaram de circular na cidade de Coimbra. A culpa é da Cindazunda!
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Na verdade, a princesa que embeleza a denominada Praça do Arnado é alheia a esta anormalidade. O verdadeiro responsável é quem projectou “a rotunda” que “roubou” o espaço da via que permitia a circulação dos famosos veículos de transporte colectivo munido de pneus e impulsionado electricamente por cabos aéreos.
Contactada por Notícias de Coimbra, a Câmara Municipal de Coimbra, admite que “na altura da requalificação da Praça do Arnado os troleicarros deixaram de circular porque a rede de tração teve de ser retirada”.
A edilidade conta ainda que “entretanto, antes de voltarem a circular, foi efetuado, pelos SMTUC, um levantamento do estado da rede de tração. Aí foram identificadas necessidades de recuperação de alguns pontos da rede”.
Nesse sentido, e para garantir a total funcionalidade do serviço e a segurança do mesmo, iniciou-se uma manutenção dos postes eletrificados e da rede, garante autarquia liderada por Manuel Machado, especialista em rotundas, que prefere chamar “praça” à obra plantada na Fernão da Magalhães.
Notícias de Coimbra relembra que em 2015 os SMTUC encomendaram, por ajuste directo, o serviço de pintura dos 550 postes da Rede de Tração Eléctrica do Troleicarros, pagando 115.oo Euros por cada unidade, o que implicou uma despesa de 63 250.00 Euros + 23% de IVA.
A Câmara Municipal de Coimbra não adianta quando é que os troleicarros voltarão a circular na cidade.
Haverá uns 12 troleicarros ao serviço dos SMUTC, entidade que mantém a circular cerca de uma centena e meia de autocarros de diversas tipologias.
A CMC afirma que tem apostado na renovação da frota dos SMTUC, que se traduziu num reforço de 30 veículos durante o anterior mandato, o que corresponde a um investimento municipal de 3,3 milhões de euros.
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra revelou que o Município investe cerca de 9 milhões de euros anuais para assegurar o custo social dos transportes, permitindo, assim, que o valor que os utentes pagam se mantenha inferior ao custo real das viagens.
Destes 9 milhões de euros, cerca de 80% tem origem nas subvenções mensais que a CMC transfere para os SMTUC, sendo o restante oriundo da receita dos parques de estacionamento..
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