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Dois dos 19 concelhos da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra cumprem, quinta-feira (21), os respectivos feriados municipais por ocasião do Dia da Espiga.
Trata-se dos concelhos de Mortágua (Viseu) e Mealhada (Aveiro), os quais se articulam com os 17 do distrito de Coimbra no âmbito da CIM-RC.
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Anadia e Oliveira do Bairro, municípios vizinhos do da Mealhada, e o de Santa Comba Dão, junto a Mortágua, são outros três dos cerca de 30 concelhos cujos feriados municipais são assinalados, este ano, a 21 de Maio.
Celebração eminentemente católica, a Quinta-feira da Ascenção, alusiva à subida de Jesus ao Céu, ocorre volvidas cinco semanas e meia sobre a Páscoa, a ela se encontrando associado o Dia da Espiga, de cunho pagão, consistindo num hino às colheitas, centrado nas tradições céltica e romana.
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O ramo das espigas, em que estas avultam em número ímpar, predominando trigo, centeio e aveia, era encarado como símbolo de prosperidade nas comunidades dedicadas à lavoura.
Em zonas, como a de Santo Varão, segundo o Rancho Folclórico do Centro Beira-Mondego, Quinta-feira da Ascenção era associada à abstenção laboral, interrompendo-se muitas actividades, como a cozedura do pão ou a realização de negócios.
Diz a tradição que não se cozia nem se remendava, havendo até quem deixasse comida feita de véspera para não ter de a confeccionar naquele dia.
Noutras zonas havia, ainda, a tradição de guardar pão, conferindo ao gesto o simbolismo de não ver faltar este alimento.
Dois dos 19 concelhos da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra cumprem, eta quinta-feira (21), os respectivos feriados municipais por ocasião do Dia da Espiga.
Trata-se dos concelhos de Mortágua (Viseu) e Mealhada (Aveiro), os quais se articulam com os 17 do distrito de Coimbra no âmbito da CIM-RC.
Anadia e Oliveira do Bairro, municípios vizinhos do da Mealhada, e o de Santa Comba Dão, junto a Mortágua, são outros três dos cerca de 30 concelhos cujos feriados municipais são assinalados, este ano, a 21 de Maio.
Celebração eminentemente católica, a Quinta-feira da Ascenção, alusiva à subida de Jesus ao Céu, ocorre volvidas cinco semanas e meia sobre a Páscoa, a ela se encontrando associado o Dia da Espiga, de cunho pagão, consistindo num hino às colheitas, centrado nas tradições céltica e romana.
O ramo das espigas, em que estas avultam em número ímpar, predominando trigo, centeio e aveia, era encarado como símbolo de prosperidade nas comunidades dedicadas à lavoura.
Em zonas, como a de Santo Varão, segundo o Rancho Folclórico do Centro Beira-Mondego, Quinta-feira da Ascenção era associada à abstenção laboral, interrompendo-se muitas actividades, como a cozedura do pão ou a realização de negócios.
Diz a tradição que não se cozia nem se remendava, havendo até quem deixasse comida feita de véspera para não ter de a confeccionar naquele dia.
Noutras zonas havia, ainda, a tradição de guardar pão, conferindo ao gesto o simbolismo de não ver faltar este alimento.
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