Saúde
Cientistas criam matriz para “pele eletrónica” que poderá ser usada em robôs ou próteses
Cientistas criam matriz para “pele eletrónica” que poderá ser usada em robôs ou próteses
Uma equipa internacional de investigadores criou o que pode ser o precursor de uma “pele eletrónica” com sensores magnéticos e circuitos orgânicos, uma matriz fina, flexível e robusta.
PUBLICIDADE
A investigação baseada em Dresden (Alemanha), Chemnitz (República Checa) e Osaka (Japão) foi hoje divulgada na revista científica Science Advances.
O investigador Oliver Schmidt, do Instituto Leibniz de pesquisa de materiais, afirmou que um dispositivo como o que criaram será uma característica indispensável em robôs que precisam de flexibilidade para replicar ações de organismos vivos, em implantes ou próteses.
PUBLICIDADE
A parte original do projeto é que todos os componentes eletrónicos se baseiam em transístores orgânicos extremamente finos integrados numa única matriz.
Segundo os investigadores, conseguiu-se uma elevada sensibilidade magnética, resistência às deformações provocadas por dobras ou vincos.
“O próximo passo será aumentar o número de sensores e expandir a pele eletrónica para poder ser aplicada em superfícies maiores”, afirmou.
A pele humana permite interações com o ambiente externo através de muitos recetores ligados ao sistema nervoso, uma arquitetura que os cientistas tentam reproduzir há muito tempo para aplicar em sistemas robóticos, que dependem de estímulos eletrónicos e magnéticos para se posicionar e orientar no espaço.
Related Images:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE