Autárquicas

Cidade questiona cedência silenciosa do Estádio Municipal de Coimbra

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 02-09-2013

 

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Carlos Cidade recordou a João Paulo Barbosa de Melo que a Câmara Municipal de Coimbra  (CMC) deixou renovar automaticamente o acordo de cedência do Estádio Cidade de Coimbra sem ter acautelado os interesses da autarquia e das modalidades desportivas que treinam no complexo do Calhabé.

O vereador socialista, que falava na reunião pública da CMC, alertou ainda para o facto da gestão do equipamento ser agora assegurada pela Académica de Coimbra – Futebol, SDUQ,  Lda, quando o  titular do contrato é a  Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol.

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O Presidente da Câmara Municipal de Coimbra optou por não responder ao vereador socialista no decurso do período  que precede a “Ordem do Dia”

Recorde-se que, como Notícias de Coimbra divulgou em primeira mão,  José Eduardo Simões informou durante a apresentação da Académica/2014/14, num evento no Forum Coimbra, que João Paulo Barbosa de Melo lhe escreveu a dar conta que a  a AAC/OAF pode continuar a utilizar o estádio.

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JES  revelou  mesmo que ”O próprio presidente da câmara enviou-nos uma carta,  dizendo, dando-nos os parabéns  em primeiro lugar pela forma como gerimos o estádio, dizendo que pela parte da câmara tem todo o interesse em manter a renovação automática de cedência”

A fazer fé nas palavras do presidente da Académica e no contrato celebrado entre a CMC e a AAC/OAF, o clube desportivo pode continuar a gerir o estádio a seu bel prazer, o que decerto não agradará a quem se queixa de falta de condições para utilizar os equipamentos desportivos e aos vários lojistas descontentes com a forma  como José Eduardo Simões arrenda as parcelas do equipamento municipal.

“O acordo de cedência do direito de utilização do Estádio Cidade de Coimbra, celebrado entre a Câmara Municipal de Coimbra e a  Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol, termina em 2014. (Sim, já passaram 10 anos desde que foi assinada a parceria entre a AAC/OAF e a CMC!).

Caso alguma das partes tivesse decidido rescindir o contrato, teria  de avisar  a outra  com 12 meses de antecedência. Esse prazo expirou no passado dia 30 de Julho e como nenhuma das partes se pronunciou formalmente, a cedência é válida por mais 5 anos.

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