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Cidadãos Por Coimbra acusa PSD e PS de se comportarem como donos de Coimbra

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 13-08-2013

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Em Conferência de Imprensa realizada hoje, 13 de Agosto, o movimento  Cidadãos Por Coimbra divulgou “a sua posição à tentativa de inviabilizar a candidatura do movimento por parte do PS e do PSD de Coimbra”. Na ocasião estiveram presentes o candidato à presidência da Câmara, José Augusto Ferreira da Silva, o mandatário da candidatura, Abílio Hernandez Cardoso e ainda Fátima Carvalho e Isabel Campante da lista concorrente à Câmara Municipal de Coimbra.

Eis a posição do CPC:

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O PSD e o PS, numa verdadeira coligação negativa, acabam de prestar, em Coimbra, um mau serviço à democracia. Conscientes da ausência de ideias novas para o concelho e cientes de que, em conjunto, embora em tempos diferentes, foram impunemente mutilando Coimbra ao longo dos anos, uniram forças contra a candidatura “Cidadãos por Coimbra”. O motivo só pode ser um: o receio de que o tempo da impunidade esteja a acabar, por via da entrada em cena de um movimento de cidadãos cuja ambição é a defesa do interesse público do município e que fazem da transparência, da participação e do rigor a sua forma de estar na política.

 Obcecados com a ideia do poder pelo poder a que se habituaram, ao longo de mais de três décadas de governação desta autarquia, os dois partidos temem que os dias tranquilos da velha coabitação estejam a chegar ao fim. Caso contrário, como entender os esforços feitos pelo PSD (embora mitigado no nome da coligação que lidera) junto das instâncias judiciárias, no sentido de impedir a utilização da denominação da candidatura “Cidadãos Por Coimbra”, com o argumento de que “não pode o “Grupo de Cidadãos”  usar o símbolo associado à denominação “Por Coimbra”, dado que esta pertence em termos exclusivos e absolutos à Coligação Eleitoral do Partido Social Democrata, Partido Popular Monárquico e Partido da Terra”?

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O PS, por seu lado, “considera violação expressa da lei” a possibilidade de o boletim de voto apresentar os símbolos dos Grupos de Cidadãos Eleitores. Ou seja, o PS, com a sua posição, visou impedir, o que conseguiu, os “ Cidadãos Por Coimbra” de serem representados pelo seu símbolo no boletim de voto.

Habituados a constantes jogos de poder, a não cumprir as promessas feitas durante as campanhas eleitorais, o *PSD e PS de Coimbra manifestam dificuldade em jogar o jogo democrático.

A pretensão da candidatura de Barbosa de Melo não teve o acolhimento do tribunal, o mesmo não sucedendo com a da candidatura de Manuel Machado.

Assim, a candidatura “Cidadãos Por Coimbra” continuará a elevar a sua voz sem necessidade de recorrer a um heterónimo. No caso do símbolo nos boletins de voto, o nosso Movimento será identificado com a imagem do “IV”em numeração romana. Tal decisão, como se sabe, contraria, por exemplo, o entendimento do Provedor de Justiça sobre esta matéria, por considerar que “ os símbolos fazem, também eles, parte da mensagem política de cada candidatura, representando as imagens, em qualquer tipo de comunicação, um elemento de valorização e de eficácia dos conteúdos que se pretendem fazer passar”.

As candidaturas independentes, como é o caso de “Cidadãos Por Coimbra”, sabem que a luta em que se envolveram é desigual e injusta. Ao contrário dos partidos, as candidaturas independentes pagam o IVA a 23% sobre todos os pagamentos efetuados, além da enorme diferença existente ao nível dos meios e do financiamento da campanha. Tudo isto já depois do esforço que foi necessário fazer na recolha de milhares de assinaturas com vista à formalização da respetiva candidatura.

Os partidos, enquanto protagonistas indispensáveis da democracia e do seu bom funcionamento, deveriam ser os primeiros a aplaudir qualquer iniciativa baseada na cidadania e visando o seu reforço. As práticas destas candidaturas anteriormente citadas mostram-nos, porém, o contrário. Embora o Movimento “Cidadãos Por Coimbra” rejeite o discurso populista que diaboliza os partidos, não pode, face aos casos que hoje e aqui dá conta e critica, de forma veemente, deixar de alertar os eleitores e a opinião pública em geral, para os riscos que a democracia corre quando ela é vista como sendo propriedade privada de quem se habituou a viver dela, em vez de trabalhar com afinco para o seu aperfeiçoamento e reforço da defesa do interesse público.

Pela nossa parte, continuaremos a apresentar aos conimbricenses as nossas ideias e projetos, por muito que isso desagrade ao Dr. Barbosa de Melo e ao Dr. Manuel Machado.

A nossa ambição é melhorar Coimbra, dar-lhe um renovado sopro de esperança, contribuir para uma governação transparente e rigorosa. Para isso apresentamos aos eleitores uma equipa independente, qualificada e competente.

Somos cidadãos e cidadãs que aqui vivem e trabalham e que entendem que mudar a governação de Coimbra é um bem de primeira necessidade.

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