Gouveia Monteiro quer quota dourada de propriedade pública no centro histórico

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 20-09-2017

O candidato do movimento Cidadãos por Coimbra (CpC) à Câmara de Coimbra, Jorge Gouveia Monteiro, defendeu hoje a reabilitação do centro histórico com participação da autarquia sobre a propriedade para que os preços não disparem.

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Jorge Gouveia Monteiro disse que a zona antiga da cidade do Mondego, classificada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como Património Mundial da Humanidade, deve ter “uma quota dourada de propriedade pública”.

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No seu entender, essa participação do município no processo de recuperação da Baixa e da Alta, enquanto futuro dono de parte do edificado da área classificada – “Universidade, Alta e Sofia” –, é necessária “para não dispararem os preços”, tanto dos imóveis devolutos a introduzir no mercado como das próprias rendas.

A intervenção da autarquia, sublinhou, permitirá “a venda a custos controlados” e o arrendamento também a jovens e famílias carenciadas que pretendam instalar-se no centro histórico.

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“Não se pode dormir à sombra da certificação pela UNESCO”, disse o candidato do CpC, questionando o trabalho da Câmara nos últimos quatro anos, depois da classificação, período que coincide com o mandato do presidente e novamente candidato do PS este ano, Manuel Machado.

Defendendo que “a reabilitação tem de começar a sério”, o independente realçou que “com crianças a brincar e roupa a secar nas janelas tudo muda” nesta área da cidade, dentro e fora das antigas muralhas medievais.

Este território alberga monumentos que marcam há vários séculos a história de Portugal, como a Universidade, a Sé Nova, a Sé Velha e a Igreja de Santa Cruz, onde estão sepultados os dois primeiros reis, Afonso Henriques e Sancho I.

“Não nos podemos arriscar a nenhum problema com a UNESCO”, afirmou Jorge Gouveia Monteiro, ao lamentar que “os trabalhos de casa não foram feitos” pela Câmara no mandato que termina dentro de semanas.

A mobilidade e o transporte de pessoas foram outros dos assuntos abordados pelo candidato, na sede do CpC, na rua da Sofia, na apresentação das linhas programáticas da candidatura.

“Temos de ter metas de recuperação da procura do transporte coletivo”, disse, sublinhando a necessidade de preparar a instalação na cidade do denominado Sistema de Mobilidade do Mondego – vulgo “metro” – “seja qual for a solução” que venha a ser aplicada.

Nas eleições de 01 de outubro, são candidatos à Câmara de Coimbra o atual presidente, Manuel Machado (PS), Francisco Queirós (CDU), Jorge Gouveia Monteiro (Cidadãos por Coimbra), Vítor Ramalho (PNR), Jaime Ramos (PSD/CDS-PP/PPM/MPT), José Manuel Silva (Somos Coimbra) e Vítor Marques (PAN).

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