Cidade

Ciclovia Coimbra B – Vale das Flores – Portela quase “a sair do papel”

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 31-03-2017

O executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) vai analisar e votar, na sua reunião de segunda-feira, uma proposta para a aprovação do projeto de execução dos troços Urbano Duarte, Quinta da Portela, Pinhal de Marrocos e Pedro Nunes da Ciclovia de Coimbra – Coimbra B/Vale das Flores/Portela, incluída no Plano de Ação e Mobilidade sustentável (PAMUS) do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Coimbra.

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Os troços da Avenida de Conímbriga e Vale das Flores, que também fazem parte desta ação, têm os seus projetos ainda em fase de elaboração. A intervenção tem um custo estimado de 743.982,20 euros, já com IVA incluído.

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O projeto Ciclovia de Coimbra – Coimbra B/Vale das Flores/Portela engloba, pois, os troços Ponte Açude, Avenida de Conímbriga, Urbano Duarte, Vale das Flores, Pedro Nunes, Pinhal de Marrocos e Quinta da Portela, e trata-se de uma ação que corresponde à primeira fase da rede ciclável de Coimbra. Uma construção que pretende, pois, “potenciar a utilização da bicicleta nas deslocações casa-trabalho e casa-escola, em detrimento da utilização do transporte individual motorizado, com a consequente redução de emissões de gases de estufa, garantindo ainda os níveis elevados de segurança rodoviária”, lê-se na informação.

O projeto Ciclovia de Coimbra – Coimbra B/Vale das Flores/Portela inicia-se junto da atual estação ferroviária de Coimbra B e do futuro interface Coimbra-Norte e segue, em canal próprio, ao longo da Av. Marginal até à Ponte Açude. Neste ponto, atravessa para a margem esquerda do Mondego, através de uma estrutura a construir sobre o rio que se destinará ao trânsito de peões e bicicletas (troço da Ponte Açude). O percurso ciclável duplica-se, então, ao longo das margens do rio, seguindo, na margem esquerda, pela Av. de Conímbriga, entre a Ponte Açude e a Ponte de Santa Clara (troço da Av. de Conímbriga), descendo depois ao Parque Verde, onde liga a um percurso existente e que, através da Ponte Pedro e Inês, se une ao traçado da margem direita.

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A partir daí, da margem direita, a ciclovia segue ao longo da Av. da Lousã e da Av. Urbano Duarte (troço Urbano Duarte), confluindo na zona da rotunda da Boavista. A partir deste ponto, há um percurso que segue ao longo do Vale das Flores (troço Vale das Flores) e outro que segue paralelo ao traçado do IC3 (troço Quinta da Portela), estendendo-se à zona do Pólo II da Universidade de Coimbra (UC), entrando na Quinta da Portela e culminando próximo da rotunda da Portela, onde liga ao lanço existente que acede ao futuro interface do Sistema de Mobilidade do Mondego da Quinta da Ponte, em Ceira.

A partir do Vale das Flores, a ciclovia desdobra-se junto à Escola de Hotelaria (troço Pinhal de Marrocos), ligando aos espaços de investigação (ITeCons) e empresas (Incubadora, Tecnopólo) e finalmente à zona residencial da Quinta da Portela e ao Pólo II da UC. Outro desdobramento do Vale das Flores acontece junto aos Bombeiros Municipais (troço Pedro Nunes), para que a ciclovia garanta a ligação aos equipamentos escolares (Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, conservatório de Música de Coimbra, Escola Secundária Quinta das Flores) e espaços de investigação e coworking (Instituto Pedro Nunes).

O projeto de execução dos troços Urbano Duarte, Quinta da Portela, Pinhal de Marrocos e Pedro Nunes, que será submetido à aprovação do executivo municipal, integra ainda a estimativa orçamental (de 743.982,20 euros, já com IVA incluído), projeto geral e projeto de redes IP e telecomunicações, plano de segurança e saúde em projeto, plano de prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição e condições técnicas especiais. A informação indica também que, caso o projeto seja aprovado, é ainda necessário recolher autorização por parte da Infraestruturas de Portugal, I. P. para a execução de trabalhos em zona de servidão de vistas e proteção ao IC3, confirmar junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro se a área de intervenção não está sujeita a comunicação prévia no âmbito da Reserva Ecológica Nacionale avançar com o processo de candidatura a financiamento.

 

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