A segunda edição do ciclo de concertos “À Corda – Celo Sessions”, que decorre em Coimbra, de 01 a 05 de setembro, vai contar com uma recolha de fundos para a população afegã.
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O ciclo vai dinamizar oito concertos em diversos locais de Coimbra em torno do violoncelo, contando com um concerto barroco, Fado de Coimbra, suites de Bach, ensembles de violoncelo, violoncelo elétrico e a presença do violoncelista alemão Stephan Braun, numa iniciativa organizada pela Associação Momentos à Corda.
É no concerto do músico alemão, em 04 de setembro, no Museu Nacional Machado de Castro, que será feita uma angariação de fundos para ajudar a população afegã, anunciou hoje a Associação de Combate e Prevenção ao Covid-19 (APPCC19).
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Esta recolha é uma iniciativa conjunta entre a APPCC19, a Associação Momentos à Corda e o ‘Council For Peace and Sports of Afghanistan’.
“Este momento solidário surgiu na sequência de contactos e parcerias para suprir a emergência humanitária afegã desencadeada pelos recentes acontecimentos no Afeganistão e onde a APPCC19 firmou recentemente um acordo de cooperação com o ‘Council for Peace and Sports of Afghanistan’, uma organização não-governamental de implantação nacional afegã e com delegações internacionais, para apoio humanitário urgente”, explicou a APPCC19.
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Segundo o secretário-geral da APPCC19, Vitório Rosário Cardoso, “há carência emergente a nível de vestuário, medicamentos e mantimentos” no Afeganistão.
No concerto, será divulgado o NIB da Momentos À Corda, servido depois o dinheiro angariado para adquirir bens, que serão depois enviados para o Afeganistão, esclareceu.
“Vamos ter que aguardar para perceber qual a melhor forma de fazer chegar os bens e perceber também se os ‘taliban’ vão autorizar abrir ou não um corredor [humanitário]”, acrescentou.
Esta é a primeira iniciativa do género da APPCC-19, mas Vitório Rosário Cardoso referiu que outras ações semelhantes poderão ser dinamizadas no futuro para dar resposta aos problemas da população afegã.
Os ‘taliban’ conquistaram Cabul em 15 de agosto, concluindo uma ofensiva iniciada em maio, quando começou o fim da ocupação por parte de forças militares norte-americanas e da NATO.
As forças internacionais estavam no país desde 2001, no âmbito da ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o regime extremista (1996-2001), que acolhia no território o líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, principal responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
A tomada da capital pôs fim a uma presença militar estrangeira de 20 anos no Afeganistão, dos Estados Unidos e aliados na NATO, incluindo Portugal.
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