A Curaprox anunciou esta sexta-feira, 19 de setembro, a retirada de vários lotes de chupetas após testes laboratoriais terem detetado vestígios de Bisfenol A (BPA), uma substância considerada potencialmente prejudicial à saúde.
De acordo com a marca suíça, pertencente à Curaden AG, os testes foram desencadeados por uma análise da Organização Eslovena de Proteção ao Consumidor (ZPS), cujos resultados foram confirmados por laboratórios independentes.
Os lotes em questão são os 006, 007, 008, 009, 010 e 011. O número pode ser verificado na parte frontal da chupeta, no canto inferior direito.
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A Curaprox recomenda que os consumidores parem de usar imediatamente as chupetas destes lotes e procedam à devolução no ponto de venda, onde será efetuado o reembolso total. Em compras online, o processo será tratado diretamente pela empresa mediante apresentação de comprovativo. A marca esclarece que não haverá troca do produto, apenas reembolso, informa o Notícias ao Minuto.
Segundo o comunicado, os valores de BPA detetados “excederam o limite legalmente permitido na União Europeia”. No entanto, a empresa sublinha que não há evidências de risco tóxico agudo — isto é, efeitos imediatos para a saúde.
A substância foi encontrada no protetor da chupeta, que não entra em contacto direto com a boca. Já a tetina, feita de silicone, não apresenta problemas.
Apesar disso, a empresa alerta que não estão estudados os efeitos de médio e longo prazo do BPA e, por precaução, recomenda a não utilização.
O Bisfenol A (BPA) é um composto químico usado na produção de plásticos resistentes. Está presente em garrafas reutilizáveis, embalagens alimentares, revestimentos de latas e alguns brinquedos.
Quando exposto ao calor, pode migrar para alimentos e bebidas. Estudos associam o BPA a potenciais problemas no sistema imunitário, na fertilidade e ao desenvolvimento de fetos.
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