Coimbra

CHUC: Tutela “engasgada” com pedido de justificação

Rui Avelar | 4 anos atrás em 27-06-2020

O Ministério da Saúde foi incapaz de justificar, sexta-feira (26), como pode a nomeação de novo Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra ocorrer sem haver uma resolução do Conselho de Ministros.

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A questão foi posta à Assessoria de Imprensa do Ministério de Marta Temido, através de telefonema, ao meio-dia, e reiterada, via correio electrónico, pelas 14h25.

A ida do gestor Carlos Gregório dos Santos para vogal da Administração do CHUC, em Maio de 2018, ocorreu através de resolução do Conselho de Ministros, mediante proposta dos titulares das pastas da Saúde e Finanças.

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Contactada por NOTÍCIAS de COIMBRA, a Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde alegou ter sido alterado o quadro normativo por que, há dois anos, se pautou a investidura do gestor, mas não soube indicar qual o diploma (ou quais os diplomas) por que se rege, agora, a nomeação.

A ascensão de Carlos Santos à presidência do CHUC, sucedendo ao médico e professor universitário Fernando Regateiro, consta de despacho conjunto de Marta Temido e do secretário de Estado do Tesouro, Miguel Cruz.

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Uma porta-voz do Ministério da Saúde disse que o teor do sobredito despacho conjunto já foi remetido para divulgação, mas indicou não poder precisar quando ocorre na medida em que a edição electrónica do DR é assegurada pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

Jurista e diplomado pela Escola Nacional de Saúde Pública, com pós-graduação em Gestão e Economia da Saúde pela Universidade de Coimbra, Carlos Santos transitou, em 2018, para vogal do Conselho de Administração do CHUC, tendo sido gestor do IPO de Coimbra durante mais de 15 anos (um deles como presidente).

Fernando Regateiro sucedera, em 2017, a outro médico, José Martins Nunes, que presidiu à Administração do CHUC durante dois mandatos.

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