Coimbra

CHUC promete “elevado grau de automatização” no Serviço de Patologia Clínica

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 25-05-2018

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) informa-nos que no âmbito da reorganização dos laboratórios do Serviço de Patologia Clínica (SPC), “que tem como principais objetivos reduzir o tempo de resposta aos pedidos de análises, reduzir o número de amostras colhidas por doente, otimizar recursos e simplificar processos e fluxos de trabalho, o hospital está a implementar uma cadeia laboratorial de elevado grau de automatização, em conformidade com o conceito “corelab”, no Edifício S. Jerónimo, localizado no campus do pólo HUC”.

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Fernando Regateiro, Presidente do Conselho de Administração do CHUC, refere que se trata de “uma intervenção com um custo superior a 10 milhões de euros repartidos por um período de 5 anos. Vai permitir a automatização total de cerca de 6.200.000 análises realizadas anualmente no laboratório principal do pólo HUC, o que representa mais de 90% do total de análises realizadas neste laboratório.”

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Em 2017, o SPC do CHUC realizou mais de 8.200.000 análises, no total dos laboratórios de que dispõe, incluindo o do Hospital Pediátrico e o do Hospital Geral (Covões) que, com esta intervenção, serão também objecto de uniformização tecnológica e de recursos, para além da uniformização da carteira de serviços laboratoriais.

As principais áreas de automatização incluem a bioquímica, hematologia, serologia infeciosa, imunologia e imunoquímica, num vasto painel de parâmetros analíticos.

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Com a organização do trabalho em conceito que designa “corelab”, o CHUC prevê uma redução anual de custos superior a um milhão de euros, na aquisição de reagentes, para um número de análises crescente.

Há também ganhos indiretos relevantes gerados por esta solução tecnológica, como o conceito do “tubo único”, a existência de apenas um frigorífico para amostras e outro para reagentes, a total rastreabilidade das amostras, a gestão documentada da informação e a libertação de profissionais para as áreas mais diferenciadas e com menor grau de automatização, garante o CHUC em comunicado enviado a NDC.

Fernando Regateiro dá nota de que “para além da significativa redução anual de custos – superior a um milhão de euros – o CHUC estima uma redução anual de 80.000 tubos de sangue colhidos, promovendo decisivamente o bem-estar do doente, a melhor eficácia assistencial e o equilíbrio ambiental, reduzindo em 35% a produção dos resíduos hospitalares associados. ”

A entrada em funcionamento do “corelab” do CHUC está prevista para o último trimestre de 2018.

O Presidente do Conselho de Administração do CHUC refere também que “as condições criadas para a implementação do “corelab” do CHUC representam uma intervenção sem precedentes no contexto do SNS, focada na centralidade dos utentes e suportada em pensamento LEAN orientado para a minimização dos desperdícios, a redução de custos, a melhoria da qualidade e o aumento da eficiência.”

 

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