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Coimbra

Cheira a baganha! Comissão promete fiscalização mais apertada a fábrica de óleo alimentar.

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 16-12-2015

A Comissão Eventual de Acompanhamento da atividade da fábrica de extração de óleo alimentar da empresa Alcides Branco & C.ª SA, que opera na Lameira de Santa Eufémia, no Luso, concelho da Mealhada, reuniu ontem à tarde, no Salão Nobre da Câmara Municipal da Mealhada, e decidiu que vai intensificar as medidas de fiscalização à unidade fabril, face à alegada violação do acordo judicial em vigor que impede a referida empresa de laborar, produzindo qualquer tipo de mau cheiro.

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A Comissão decidiu ainda criar uma forma mais célere de reunir e agir, prometendo uma atenção redobrada à atividade da unidade fabril.

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A reunião de emergência foi convocada pelo presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Rui Marqueiro, que não esconde a sua indignação e revolta pelos maus cheiros que, para sua surpresa, têm sido libertados nos últimos dias.

O presidente da Câmara afiança que não hesitará um segundo em “tomar as medidas que forem necessárias para, nos termos da lei, acabar, de uma vez por todas, com uma situação indigna para o concelho da Mealhada e injustamente penalizadora dos munícipes que são obrigados a suportar cheiros incrivelmente nauseabundos, pagando, sem culpa, uma elevada fatura ambiental”.

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A revolta e a indignação estendem-se à população do concelho, já que, nos últimos dias, largas dezenas de mealhadenses têm “inundado” as redes sociais com críticas muito contundentes aos maus cheiros provenientes da referida unidade fabril.

Recorde-se que, em julho passado, a Câmara Municipal da Mealhada e a empresa Alcides Branco & C.ª SA chegaram a um acordo, que impede a unidade fabril de armazenar matéria-prima a céu aberto, de laborar nos meses de julho e agosto e de produzir qualquer tipo de mau cheiro.

Para fiscalizar a atividade da fábrica, foi então constituída uma Comissão composta por seis membros, que tem como principal missão fazer a avaliar a atividade dessa unidade fabril e comunicar sempre que der conta do vulgo “cheiro a baganha”.

Um acordo que surge na sequência da providência cautelar interposta pela Câmara Municipal contra a fábrica de extração de óleo alimentar e que está em vigor, mas apenas até ao julgamento da ação principal.

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