A coligação PSD/CDS mantém-se na frente nas intenções de voto, com uma estimativa de 32%, segundo a mais recente sondagem realizada pela Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e o jornal Público.
O Partido Socialista surge logo a seguir, com uma previsão de 28% dos votos.
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Mas, a estabilidade da intenção de voto difere significativamente entre os partidos, e os dados mais recentes da sondagem da Universidade Católica ajudam a traçar um retrato claro sobre a fidelidade do eleitorado português às diferentes forças políticas.
Entre os que já escolheram em quem votar e garantem que não vão mudar até às eleições, o Chega destaca-se como o partido com o apoio mais consolidado — 77% dos seus apoiantes dizem ter a decisão fechada. Ou seja, o Chega está em primeiro lugar no voto decidido .
Logo a seguir surgem os eleitores do PS (69%) e da AD (64%), que também demonstram uma elevada solidez na escolha partidária. A CDU (61%) e o Bloco de Esquerda (59%) fecham este grupo de partidos com maior estabilidade no voto.
No extremo oposto do espectro político, há forças que enfrentam mais incerteza junto do seu eleitorado. Apenas 8% dos eleitores que indicaram o Livre garantem que já não vão alterar o seu sentido de voto. Também o PAN (18%) e a Iniciativa Liberal (19%) registam baixos níveis de fidelização eleitoral.
A sondagem mostra ainda que 53% dos inquiridos que tencionam votar no PAN admitem mudar de opinião até ao dia das eleições — o valor mais elevado entre todos os partidos.
Estes dados revelam não só a força das convicções políticas de alguns eleitores como também os desafios de mobilização enfrentados por partidos mais pequenos ou emergentes, cuja base eleitoral ainda se mostra volátil. Num cenário político em constante transformação, a capacidade de manter os eleitores firmes pode ser decisiva.
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