Recuperar as técnicas antigas de restauro, aplicar o conhecimento científico mais recente e trazer nova vida a peças com marcas do tempo são os principais desafios dos 16 formandos do Curso de Técnico Especialista em Recuperação e Restauro em Madeira do CEARTE, que em breve vão para estágios em empresas e museus.
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No pólo de Semide, Miranda do Corvo, foram apresentadas as técnicas e as peças de arte sacra trabalhadas há oito meses, num total de mil horas, concluindo a fase laboratorial do curso.
Nas multidisciplinares componentes científicas, o CEARTE tem parcerias com a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, na componente de História da Arte e do Instituto Politécnico de Tomar, onde existe um curso superior na área.
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A terminar a colocação da folha de ouro que carateriza muitas das peças de arte sacra ou a dar brilho aos relevos através de técnicas minuciosas, a atenção e o gosto pelo trabalho de restauro era visível nestas últimas horas de formação nas oficinas. Tanto nos aprendizes de especialistas como nos formadores.
Para Luís Rocha, diretor do CEARTE este curso, que confere o nível V nas qualificações académicas, é uma das raras formações dedicadas à conservação e restauro no país e reúne um conjunto de formadores que trazem não só o saber mas o saber fazer.
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O CEART e os elementos do curso fizeram gratuitamente intervenções de conservação e restauro em peças de arte sacra, pertença do Seminário Maior de Coimbra, da Igreja de Miranda do Corvo e da instituição O Recolhimento de Coimbra.
Na hora do almoço, o CEARTE preparou uma ementa regional, com chanfana e doces conventuais, para que os alunos vindos de várias regiões do país possam também juntar uma experiencia gastronómica de Miranda do Corvo e da região às mil horas de formação.
O curso, que segundo Luis Rocha já tem dez anos, vai continuar com novo grupo a partir janeiro de 2022.
Veja os vídeos dos diretos Notícias de Coimbra.
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