Política

CDU quer bons serviços públicos em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 22-09-2021

O cabeça de lista da CDU à Câmara de Coimbra, Francisco Queirós, disse hoje que quer “bons serviços públicos” e que a falta de “trabalhadores nos serviços da administração central” origina “dificuldades no atendimento” dos cidadãos.

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“Neste caso concreto, a loja do cidadão tem uma série de serviços públicos que não são municipais, são os vários serviços do Estado, embora também haja aqui serviços municipais. Faltam trabalhadores nos serviços da administração central e, por isso, surgem as enormes dificuldades que se sentem no atendimento das pessoas”, disse hoje à agência Lusa Francisco Queirós.

Francisco Queirós esteve numa ação de campanha junto da Loja do Cidadão, em Coimbra, para mostrar como “mal funcionaram os serviços ou alguns serviços públicos, nomeadamente em período de pandemia”.

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“Muita gente durante este período apanhou chuva, apanhou sol, ficou na rua sem que tenha sido colocada uma tenda ou várias tendas à porta, que pudessem minimizar esses largos momentos de espera”, apontou.

O atual vereador referiu que o presidente da Câmara Municipal de Coimbra anunciou que iria instalar uma “tenda”, ação que implicaria “alguma concertação com os responsáveis da Loja do Cidadão, com o Governo”, e “nada disso aconteceu e as pessoas sofreram imenso aqui”.

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“Isto é um bocado simbólico do estado a que chegaram os serviços públicos em Coimbra e um pouco por todo o lado”, sustentou.

O cabeça de lista da CDU referiu que tem vindo a defender a excelência do serviço público, bem como a “necessidade de a Câmara bater o pé junto do Governo para que os serviços funcionem”.

O candidato deu o exemplo os serviços dos correios, que “durante anos e anos serviram as populações” e que foram encerrando e “aquilo que era vital para as pessoas era ter serviços de correio de proximidade”.

Francisco Queirós apontou que o Governo tem vindo a “deslocar para as Câmaras um conjunto de competências” da administração central e assim “se está a desvalorizar o papel do Estado”, prejudicando os cidadãos, “que ficarão pior servidos por essa transferência de competências”.

“Não porque as Câmaras não são capazes de o fazer, mas porque há áreas que são e devem ser da competência do Estado para garantir que em todo o país as pessoas tenham igualdade de acesso à saúde, à educação à cultura, entre outros”, concluiu.

Nas eleições de domingo concorrem à Câmara Municipal de Coimbra o atual presidente, Manuel Machado (PS), José Manuel Silva (Juntos Somos Coimbra – PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Volt/RIR /Aliança), Gouveia Monteiro (Cidadãos por Coimbra), Miguel Ângelo Marques (Chega), Filipe Reis (PAN), Inês Tafula (Coimbra é Capital – PDR/MPT), Francisco Queirós (CDU) e Tiago Meireles Ribeiro (Iniciativa Liberal).

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