Coimbra

CDU acusa PSD de Coimbra de procurar “obter dividendos políticos” em tempos de crise

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 01-04-2020

A CDU acusou hoje a concelhia do PSD de Coimbra de procurar “obter dividendos políticos” durante a pandemia da covid-19, ao disponibilizar-se para o exercício de poderes executivos na Câmara Municipal durante 90 dias.

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Francis Queirós, vereador da CDU

“Em tempos de crise profunda exige-se às forças políticas, mais do que nunca, que assumam princípios éticos e total responsabilidade. Não é minimamente admissível (e é mesmo inqualificável) a utilização da desgraça e o sofrimento das populações para procurar obter dividendos políticos”, afirma a CDU de Coimbra, que conta com um vereador com pelouros atribuídos e em exercício de funções a tempo inteiro.

Na terça-feira, o PSD local anunciou que ia disponibilizar-se para reforçar, por um período de 90 dias, o executivo da Câmara Municipal de Coimbra, liderado pelo PS, face à situação de pandemia.

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Na nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa, a CDU considerou “profundamente demagógica esta anunciada oferta do PSD para o exercício de poderes executivos no município de Coimbra”.

A CDU recordou que a proposta da concelhia social democrata foi feita “uma semana após a deserção dos vereadores do PSD [Coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM] – que não compareceram nem se fizeram substituir na reunião do executivo municipal”.

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Na altura, os vereadores do PSD anunciaram que não iriam estar presentes na reunião, por considerarem que esta não deveria ser realizada de forma presencial.

“A CDU reafirma, pelo contrário, a sua inteira disponibilidade para servir as populações e estará, nesta hora difícil (como sempre) na primeira linha do combate a injustiças e da procura das melhores soluções”, vincou.

Na mesma nota de imprensa, a CDU salientou que a decisão de suspensão do pagamento das rendas dos próximos três meses para os bairros municipais foi acertada após avaliação do seu vereador eleito e o presidente da Câmara de Coimbra.

A decisão, explicou, permite desobrigar os inquilinos (mais de 40% são idosos) a terem que se deslocar aos espaços do município para realizar o pagamento das rendas.

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