Política

Catarina Martins diz que “era bom que o PS mudasse de agulha”

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 23-01-2022

A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que “era bom que o PS mudasse de agulha” porque a estratégia de “queimar pontes à esquerda” e pedir a maioria absoluta “acaba por abrir caminho à direita” nestas eleições.

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No oitavo dia de campanha, a caravana do BE chegou ao Mercado de Santana, na zona das Caldas da Rainha, uma feira semanal onde Catarina Martins nunca tinha estado e onde foi questionada pelos jornalistas sobre as recentes sondagens.

“Com todo o respeito pelo vosso trabalho, pelo trabalho de quem faz sondagens, na verdade quem escolhe é quem vai votar e o dado mais permanente tem sido tanta gente que ainda está indecisa. É, no entanto, claro que a estratégia do PS, de queimar pontes à esquerda, de exigir a maioria absoluta, na verdade acaba por abrir caminho à direita”, respondeu.

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Para a líder do BE, “era bom que o PS mudasse de agulha”.

“Em todo o caso, a garantia que eu deixo a toda a gente é que o Bloco de Esquerda como terceira força política será o garante de que vencemos a direita e de que no dia seguinte às eleições teremos um contrato para o Governo de Portugal que responda pela saúde, pelo trabalho, pelas pensões, pelas questões concretas da vida das pessoas que todos os dias, quando estamos na rua, vamos ouvindo e que não podem ser mais adiadas”, prometeu, uma mensagem que tem sido uma constante nas intervenções da líder do BE.

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Catarina Martins afirmou que “a direita está no avesso de qualquer solução” e que estas “vão-se construir à esquerda”, apontando de novo à campanha que o PS decidiu fazer.

“O país tem má memória das maiorias absoluta”, insistiu, sublinhando a diferença de postura do partido que lidera.

Apesar de nunca comentar sondagens, a líder do BE recusa-se a atacar quem as faz.

“Era o que mais faltava, eu respeito o trabalho de toda a gente”, disse, reiterando que, no entanto, “o que conta é o voto” e que “há muita gente indecisa ainda”.

Aos indecisos, uma franja da população a quem Catarina Martins se tem dirigido diversas vezes, deixou “a garantia” de que “o BE como terceira força política é o que vai impedir a direita de algum dia ter maioria e vai construir as soluções”.

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