Catarina Furtado protagonizou um momento inesperado e íntimo na estreia do videocast My Red Carpet, conduzido por Sofia Cerveira, ao revelar que já teve relações sexuais dentro de um avião.
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A confissão, feita num tom descontraído e pessoal, gerou uma onda de críticas e comentários ofensivos nas redes sociais, muitos deles com teor machista.
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A apresentadora da RTP, de 51 anos, falou abertamente sobre a sua vida amorosa, confirmando estar apaixonada dois anos após o fim do casamento com João Reis. “É maravilhoso. É mesmo especial, é mesmo uma coisa muito diferente de tudo porque eu própria estou a descobrir coisas que não sabia”, disse, emocionada.
Quando questionada sobre a “coisa mais louca” que fez por amor, respondeu: “Já fiz coisas muito loucas por amor. Fiz amor dentro de um avião.” A partilha acabou por tornar-se viral, gerando reações controversas nas redes sociais, com críticas dirigidas à apresentadora pela forma livre como abordou o tema.
O escritor Pedro Chagas Freitas reagiu publicamente em defesa de Catarina Furtado, denunciando o teor machista dos comentários. “A Catarina Furtado disse que já teve relações sexuais num avião e logo as caixas de comentários se encheram de críticas, de insultos, de adjetivos que só ofendem quem os escreveu”, escreveu. “Em 2025, continuamos assim: estigmatizamos uma mulher que fala abertamente sobre sexo e aplaudimos um homem que faz a mesma coisa.”
Também Catarina respondeu indiretamente à polémica através de uma reflexão partilhada nas suas redes sociais, onde criticou a cultura do julgamento imediato. “O mundo está cada vez mais barulhento. Mais agressivo. […] É mais fácil julgar, atacar, excluir do que ouvir, tentar compreender e acolher.”
A apresentadora sublinhou ainda a importância de uma educação emocional e informativa que combata a hostilidade gratuita nas plataformas digitais. “Acredito que são em maior número as pessoas que agregam, que se unem e que lutam por uma educação completa.”
My Red Carpet é um videocast dedicado a conversas francas e autênticas, onde figuras públicas partilham vivências sem filtros. A participação de Catarina Furtado acabou por abrir um debate sobre liberdade de expressão, igualdade de género e o espaço para a intimidade no discurso público.
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