Desporto

Catarina Costa aponta a Telavive após falhar pódio no GP de Portugal 

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 27-01-2023

A judoca olímpica Catarina Costa lamentou hoje ter ficado às portas do pódio de -48 kg no Grand Prix de Portugal, em Almada, mas apontou o pico de forma para o Grand Slam de Telavive, em fevereiro.

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A vencedora da medalha de ouro na competição do ano passado foi derrotada pela espanhola Mireia Lapuerta Comas, no combate pela medalha de bronze, após duas vitórias nos primeiros combates do dia e uma derrota nas meias-finais.

“Claro que gostava de sair daqui com uma medalha, mas o caminho ainda é longo. Preparei esta prova em apenas um mês e não apontámos o pico de forma para esta prova. É no Grand Slam de Telavive que tencionamos estar melhor”, explicou a judoca, instantes após a saída do ‘tatami’.

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A atleta da Académica de Coimbra admitiu, por isso, que sentiu “algum cansaço ao longo do dia”, uma vez que esta “não era uma altura de estar superexplosiva”, mas assumiu que “ficar assim às portas do pódio, tão perto, deixa um gosto amargo” e explicou que a meia-final contra a cazaque Galiya Tynbayeva, que durou quase 12 minutos, também pesou no desempenho.

“Claro que pesa. É muito tempo de combate, um desgaste muito grande e depois de 11 minutos numa meia-final, com uma adversária forte e a dar mesmo tudo para conseguir ir à final, claro que esse desgaste pesa um bocadinho. São os pormenores que contam e esse pormenor também contou, obviamente”, lembrou a sétima classificada do ranking mundial de -48 kg.

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Para o Grand Slam de Telavive, que se disputa entre 16 e 18 de fevereiro, Catarina Costa lembrou que é uma competição que “à partida, tem um nível maior que um Grand Prix”, e colocou as expectativas em sentir-se “melhor fisicamente, fazer bom judo, projetar e evoluir”.

“Conseguir evoluir a nível técnico e tático dentro da competição, não só nos treinos, e também fazer [competição] com algumas adversárias com quem nunca fiz, como foi o caso da atleta que defrontei hoje na meia-final. Podem ser adversárias que se apanha mais tarde no Campeonato do Mundo ou noutra competição e é sempre importante fazer com elas em competição”, delineou.

Para além de Catarina Costa, outros dois atletas do projeto olímpico que estiveram em ação no primeiro dia do Grand Prix Portugal, Rodrigo Lopes (-60 kg) e Joana Diogo (-52 kg), tiveram um dia dececionante, derrotados logo na estreia diante de adversários menos cotados.

Joana Diogo, medalha de bronze na competição do ano passado, assumiu que o torneio “não correu, de todo, como esperava”, e apontou ‘baterias’, também, para o Grand Slam de Telavive.

“Vinha realmente para defender o pódio, pelo menos. Claro que não há só a medalha de bronze, há a de ouro e a de prata e estavam todas em aberto. A minha próxima competição vai ser em Telavive. O objetivo é o pódio porque, agora, estamos todos na corrida para os Jogos Olímpicos e só quem tiver medalhas é que lá chega”, assumiu a judoca de Coimbra.

Portugal terminou o primeiro dia do Grand Prix, dedicado às categorias mais leves, sem lugares de pódio e com 11 dos 17 judocas em ação no primeiro dia a serem eliminados logo na estreia, casos de Rodrigo Lopes (-60 kg), Joana Diogo, Mariana Máximo e Catarina Silva (-52 kg), Raquel Brás, Ana Agulhas e Teresa Trindade (-57 kg), Miguel Pisco, Bruno Bento, Nuno Martins e Bernardo Tralhão (-66 kg),

Raquel Brito (-48 kg), Maria Siderot (-52 kg), Emerson Silva e Ricardo Pires (-60 kg) e Miguel Gago (-66 kg) ainda fizeram dois combates, e Catarina Costa (-48 kg) quatro.

A seleção portuguesa tem inscritos 39 judocas na competição, que prossegue no sábado e no domingo e é a primeira prova do ano do circuito internacional, pontuando para os Jogos Olímpicos de Paris2024.

No sábado estarão em prova Bárbara Timo e Wilsa Gomes (-63 kg), Joana Crisóstomo e Taís Pina (-70 kg), João Crisóstomo, Otari Kvantidze, Saba Danelia e Lucas Bernardo (-73 kg), e Anri Egutidze, João Fernando, Manuel Rodrigues e Diogo Rangel (-81 kg), enquanto no domingo fecham a participação lusa Patrícia Sampaio, Carolina Paiva e Beatriz Moreira (-78 kg), Rochele Nunes (+78 kg), Ricardo Serrão (-90 kg), Célio Dias, Ailton Cardoso, Guilherme Silva e Diogo Brites (-100 kg) e Vasco Rompão (+100 kg).

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