O Ministério Público acusou António e Blanca de Oliveira, filho e nora de Maria Nazareth, de homicídio qualificado, após a morte da idosa de 98 anos em dezembro do ano passado.
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De acordo com a acusação, António e Blanca, ambos venezuelanos, agiram de forma deliberada e consciente, com o objetivo de “acelerar a morte” de Maria Nazareth. A idosa estava amarrada à cama devido à sua condição de saúde debilitada, incluindo demência, e durante o período em que esteve sob seus cuidados, não recebeu nenhum tipo de assistência médica, nem cuidados básicos de higiene e alimentação.
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A situação agravou-se quando, em 2023, a idosa sofreu uma queda, fraturando o fémur, mas novamente não recebeu tratamento médico.
A acusação do Ministério Público descreve ainda o sofrimento extremo da vítima, que tentava libertar-se das amarras, o que resultou em graves feridas, causando-lhe “dores excruciantes”. Apesar disso, o filho e a nora de Maria Nazareth continuaram a negligenciar suas necessidades básicas, deixando-a ao seu próprio sofrimento.
Os arguidos, atualmente em prisão preventiva, contestam a acusação de homicídio qualificado e solicitam que o caso seja reclassificado como homicídio negligente, escreve o Jornal de Notícias.
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