A empreitada de ampliação do lar da Casa dos Pobres de Coimbra arrancou este mês, num investimento de cerca de dois milhões de euros, que prevê a quase duplicação do número de camas disponíveis.
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A empreitada, que foi consignada em setembro após concurso público, começou em 04 de outubro e deverá estar concluída em meados de 2024, afirmou hoje à agência Lusa a presidente daquela instituição particular de solidariedade social (IPSS), Maria Luísa Carvalho.
O projeto prevê passar das atuais 63 camas para 113, referiu a responsável, realçando a urgência desta ampliação face a uma lista de espera de cerca de 300 pessoas.
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“A nossa existência como Casa dos Pobres foi para acolher as pessoas de menores recursos. A seleção tem vários critérios, entre os quais as dificuldades económicas, o isolamento ou a falta de condições de habitabilidade dos idosos”, salientou, frisando que a instituição “não recusa ninguém”.
O processo de ampliação do lar, situado em São Martinho do Bispo, já remonta a 2019, mas a pandemia obrigou a atrasar o projeto, esclareceu.
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A Casa dos Pobres candidatou a atual empreitada no âmbito dos apoios do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas acabou por ficar de fora por falta de dotação, depois de o projeto ter sido deferido, referiu Maria Luísa Carvalho.
“Agora, estamos à procura de outros apoios”, sublinhou, contando que a IPSS a que preside procura encontrar outras fontes de financiamento, nomeadamente através de fundos comunitários.
O plano B da instituição passa por recorrer a linha de financiamento bonificado, explicou.
“Há risco, mas acreditamos que, com a procura de respostas entre a Segurança Social e o Governo, poderemos encontrar soluções mais benéficas do que ir à banca, que iria onerar o projeto”, contou.
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