O e-eleitor lembra-se daquele elegante diálogo entre António Vilhena e Maria José Azevedo Santos sobre a Casa da Escrita? Sim, esse mesmo, o que até meteu papel higiénico ou a falta dele na dita. Também se recorda que o poeta disse que o curador não ganhava para pagar um almocinho aos artistas que aparecem na João Jacinto? A conversa foi muito interessante, até seria curioso ver o que depois foi transcrito para Acta dessa sessão da Câmara Municipal de Coimbra.
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Pois bem, o que até podia ser verdade ontem, hoje é mentira. Seabra Pereira vai receber 10.800,00 € pelos seus serviços de curadoria. O contrato feito na sequência de um ajuste directo foi celebrado pela CMC, dois dias antes das eleições, com a Cultrix, sociedade da qual o professor universitário é o único sócio. Pesquisando mais um pouco, vimos que existe outro contrato, com data de 2010, onde se pode ler que nos últimos 3 anos Seabra Santos recebeu mais 36 000.00
Mal pago? Bem pago?
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