O amor ultrapassa obstáculos e resiste a tudo. Prova disso são várias cartas românticas encontradas entre paredes de uma casa em State Island, em Nova Iorque. As cartas têm cerca de 80 anos e são da altura da 2ª Guerra Mundial.
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Dottie Kearney, de 51 anos, fazia obras nas paredes antigas de sua casa quando encontrou várias correspondências entre Claude Smythe e Marie Smythe.
“Ele era tão educado. Escrevia sempre ‘Minha querida’ e contava-lhe como a guerra estava a ser dura, o quanto sentia a sua falta e da sua comida caseira. Que pensava nela todos os dias”, recordou Dotti ao New York Post.
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Quando deu por si, Kearney estava a ler as várias cartas. “Não conseguia conceber a ideia de as deitar fora, eram tão bonitas. Disse ao meu marido que um dia íamos encontrar os donos”, explicou.
Há cerca de seis meses, pediu ajuda a Chelsey Brown, um especialista que ajuda a devolver heranças de família que conseguiu encontrar os dados dos censos de 1940 sobre os Smythe. Rapidamente chegarem à filha do casal, Carol Bohlin, de 76 anos.
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“A família ficou tão agradecida e animada”, recordou Chelsey ao jornal norte-americano.
Claude era um agente da Polícia de Nova Iorque antes e depois da Segunda Guerra Mundial. Desconhece-se o que Marie faria na vida. A filha, Carol confirmou que o romance começou na Big Apple.
O casal partilhava detalhes do seu dia-a-dia, como a guerra, jantares e filmes de cinco centavos.
FOTO: New York Post
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