Coimbra

Carlos Cidade escreve sobre “o esquecido, o anestesista e o cego”

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 21-07-2020

O ESQUECIDO, O ANESTESISTA E O CEGO

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Há períodos de uma uma certa obsessão masoquista que reside na necessidade egocêntrica de cada um se autoproclamar como um qualquer Rei com o cognome de “O Salvador”.
Certamente que dissecadas as banalidades e generalidades de análises de diagnóstico sôfregas sobre Coimbra e só contrariadas pelos factos e estatísticas, podemos encontrar outros cognomes mais adequados ao candidato a candidato regente.

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À vista desarmada encontramos “O ESQUECIDO”, apto a olvidar todas as suas peripécias enquanto foi vereador da coligação de direita do Dr. Encarnação, e tudo o que não fez nem reclamou de doze anos de marasmo, falta de visão e incapacidade urbanística, de captação de empresas de doze anos PSD que observaram impávidos a maior queda de população de Coimbra entre 2001 e 2013 e que só foi revertido em 2018 já com o PS na governação. O esquecido, nem se lembra que queriam um estádio fora do centro da Cidade, como Aveiro e Leiria, nem que o IPN que tanto gaba foi criado, pasmem-se na Governação do Partido Socialista. O esquecido nem se lembra que o desbloqueio do Metro Bus e da estação de Coimbra B foi algo que o PSD e ele nunca conseguiram resolver, antes tentaram destruir.

Mas a falinha mansa do arauto das banalidades traz outra proposta de cognome “O ANESTESISTA”, sem pôr em causa a nobre capacidade profissional técnica, o Anestesista é pródigo na arte de adormecer as mentes políticas, com uma cantilena de que tudo está mal e nada se fez. Capaz de adormecer Coimbra e a população até a acordar como o visionário da obra feita. O problema é que Coimbra nunca adormeceu à sombra do que o PSD não fez, dizem no o aumento do emprego, o aumento das empresas, as obras em curso no mercado, nas docas, nas margens, o desassoreamento, os projetos concretizados no espaço de Co-work e Gabinete de Apoio ao Investidor, a valorização óbvia do Convento de São Francisco e uma reabilitação profunda do centro histórico e da habitação e comércio da baixa de coimbra. Uma dinâmica ímpar de cultura, desporto, economia só travada pelo drama de contração económica e social da pandemia.

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Carente de atenção e unanimidade, o príncipe candidato estará certamente a lutar pelo cognome de “O CEGO”, forte na capacidade de propor o que já está feito ou a ser feito fingindo não ver o que está na sua frente. Que lata precisa “o cego” para falar de corredores verdes e ciclovias que estão a ser feitos nas suas barbas, de descarbonização e transportes elétricos, em que Coimbra ganha prémios nacionais, de participação cívica e de Capital da cultura, tapando os olhos a 1 milhão 250 mil euros para orçamentos participativos e com uma candidatura lançada pelo PS forte, cooperante e abrangente da qual, pasmem-se, o Cego faz parte. Pior Cego é mesmo o que tenta fazer com que os outros não vejam.

Ludibriado pelas opiniões dúbias da saúde sobre maternidades e Covões a versão de tripla personalidade do Candidato regente do PSD é uma amálgama de facilidades discursivas sobre urbanismo, saúde e mobilidade, sem uma única referência às Freguesias e Uniões de Freguesias de Coimbra. Ao menos não apresentou a candidatura no Largo do Chafariz que recentemente a câmara reabilitou em São Martinho do Bispo, mas Dr. não se esqueça de continuar a exercer a anestesia técnica que para projeto político só não vê quem não quer que agora, Coimbra está… melhor.

Carlos Cidade
Presidente da Concelhia de Coimbra do PS | Vice-Presidente da Câmara Municipal de Coimbra

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