“É com grande satisfação e honra que a Câmara Municipal de Coimbra, em conjunto com a Associação Portugal Brasil 200 anos, tem o prazer de convidar V. Exa. para a inauguração da Casa da Cidadania da Língua, a ter lugar no dia 12 de outubro.”
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O convite oficial para o factoide é assinado com “cumprimentos, pessoais e institucionais” pelo “Presidente da Câmara Municipal de Coimbra José Manuel Silva (Prof. Doutor José Manuel Monteiro de Carvalho e Silva) e pelo Presidente da Associação Portugal Brasil 200 anos José Manuel Diogo (Dr. José Manuel Diogo), o alegado guru que em público faz questão de tratar o prefeito por tu.
Partindo do principio que “V. Exa” pode ser um eleitor amigo da balada, aqui vai o programinha “do invento”.
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O primeiro olhar é no Salão Nobre dos Paços do Município, onde, pelas 10 da madrugada há uma sessão solene de atribuição da medalha de ouro da cidade ao Presidente do Senado Federal do Brasil, Senador Rodrigo Pacheco”. Deve ser uma daquelas da Ágata, das que davam para comprar um boi no espeto.
Logo mais, pelas 11, é tempo de ir na “Igreja de Santa Cruz | Panteão Nacional” depositar uma de coroa de flores no túmulo de D. Afonso Henriques.
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Por volta do meio dia é hora de inaugurar a já badalada Casa da Cidadania da Língua, onde poderá participar no almoço oficial, que ainda não se sabe será tipo churrasquinho e o guru é que leva o seu. Fonte do Palácio do Planalto do Ingote arrisca que o prato do dia do linguado será picanha com molho de leitão em cama de arroz de tomate do manjar dos marqueses dos pombais albicastrenses,
Pelas 15:00, pode cochilar no Avenida Sá da Bandeira durante a exibição do documentário: “O que é a Cidadania da Língua?”
Na hora de regressar à Casa da Cidadania da Língua, pelas 4 da tarde (hora de Coimbra) você tem “Gente de cá e de lá® Dicções de uma escrita feminista”, com Luiza Romão e Rute Simões e mediação de Simone Paulino
A gente não sabe se a seguir tem lanchinho, mas a meio da tarde será inaugurada uma “exposição de Chico Diaz, seguida da Palestra Inaugural por Dino D’Santiago, com apresentação de Liliana Valpaços”. Gentileza da casa.
Os Zés avisam que para finalizar o couvert artístico tem “Canções d’Aquém e além-mar” por Zeca Baleiro, no entanto, “por se tratar de um evento em auditório com lugar marcado é imprescindível que adquira o bilhete clicando AQUI”.
José e José (irmão de João) já vão dizendo que a “Casa da cidadania da Língua simboliza o compromisso de Coimbra e do mundo lusófono com a preservação e promoção da língua portuguesa. Representa um ponto de encontro para todos aqueles que valorizam e celebram as diversas facetas da nossa língua e identidade”.
Esta balada não tem canção de Coimbra não, porque o nosso triste fado é pagar para alguém comer com a grana do povão.
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Aqui, você leu a opinião de o Fantasma de O Mordomo, que irá entrar pela Porta dos Fundos.
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