Portugal

Cão que atacou menina ainda não foi recolhido e não tem chip nem vacina

Notícias de Coimbra com Lusa | 6 minutos atrás em 30-05-2025

 O cão que quarta-feira atacou uma menina numa escola de Santa Maria da Feira ainda não foi entregue ao canil para avaliação veterinária, revelou hoje a autarquia, indicando que o animal não tem chip nem vacina antirrábica.

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Em causa está a situação do canídeo de raça pitbull que entrou no recreio da Escola Básica e Jardim-de-Infância do Outeiro, na freguesia de Rio Meão, e mordeu a criança na axila, obrigando-a a tratamento no Hospital São Sebastião, também nesse concelho do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto.

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Com 8 anos de idade, a menina está a recuperar bem, mas ficou sujeita a medicação com antibióticos, para prevenir riscos de infeção.

“À data, os titulares do animal em causa ainda não se apresentaram no Canil Intermunicipal da Associação de Municípios das Terras de Santa Maria com o canídeo, para cumprimento do período de sequestro obrigatório por lei [na sequência de ataques como este]”, revelou à Lusa fonte da Câmara Municipal da Feira.

Uma vez que os proprietários do cão não cumpriram o exigido legalmente, agora “cabe à entidade com competência nesta matéria, nomeadamente à GNR, as medidas subsequentes”.

Para esclarecimentos sobre o assunto, esta tarde a Lusa contactou o comando distrital da GNR, mas esse não esteve disponível.

Ainda segundo a câmara municipal, o pitbull que atacou a criança de Rio Meão “não possui” microship de identificação, “nem vacinação antirrábica”.

Face a essas circunstâncias, o sequestro veterinário, que é “obrigatório”, pode realizar-se “unicamente num centro de recolha oficial, a expensas do respetivo titular”.

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