Coimbra

Cantanhede abre unidade de cuidados paliativos ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 18-12-2020

O Hospital de Cantanhede vai disponibilizar ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) 18 camas para internamentos na sua unidade de cuidados paliativos, no âmbito de um protocolo celebrado hoje entre as duas unidades.

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“O que vamos ter é uma resposta de internamento fora da unidade hospitalar. No fundo, é uma extensão da unidade de cuidados paliativos [do CHUC], que virtualmente fica sediada em Cantanhede”, disse o presidente do conselho de administração do CHUC, Carlos Santos.

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Para o administrador, trata-se de uma parceria que “coloca desafios, “porque pela primeira vez temos uma enfermaria fora da área hospitalar numa outra área hospitalar, a 20 quilómetros de distância”.

Segundo Carlos Santos, o CHUC tem uma equipa multidisciplinar, “altamente qualificada e motivada para o desempenho destas funções nesta vertente tão complexa e sensível dos cuidados paliativos, com respostas integradas e multidisciplinares, mas que ainda não tinha uma resposta ao nível do internamento”.

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“É obrigação dos sistemas públicos rentabilizar os recursos que têm à sua disposição e, nessa perspetiva, existindo a disponibilidade no Hospital de Cantanhede de uma unidade qualificada com competências técnicas, com profissionais qualificados, com experiência, que podem construir uma sinergia, é meritório para o sistema público que esses recursos sejam utilizados”, sublinhou.

A presidente do conselho diretivo do Hospital de Cantanhede salientou os 13 anos de experiência da equipa de cuidados paliativos daquela unidade, que foi recentemente premiada a nível mundial pela forma inovadora como preservou a dignidade do doente e da sua família desde o início da pandemia da covid-19.

Para Diana Vilela Breda, mesmo em termos de gestão a parceria assinada hoje com o CHUC “é inovadora”, na medida em que “passa a ser um internamento virtual do CHUC, que vai passar muito pela partilha de informação e de critérios de referenciação entre as equipas dos dois hospitais, o que deve ser um caminho a mais trilhar cada vez mais, se queremos de facto que o SNS [Serviço Nacional de Saúde] funcione em rede”.

A presidente da Administração Regional de Saúde (ARSC), Rosa Reis Marques, que presidiu à sessão, considerou que o protocolo “concretiza e dá valor à unidade de Cantanhede, que tem excelentes instalações físicas, mas sobretudo tem uma equipa muito diferenciada, altamente qualificada, que pode fazer formação a nível regional e nacional”.

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