O hipertiroidismo, uma condição em que a glândula tiroide produz hormonas em excesso, pode passar despercebido nos estágios iniciais, mas tem impacto profundo no funcionamento do organismo.
De acordo com informações da CUF, esta desregulação hormonal afeta múltiplos órgãos e sistemas, e quanto mais cedo for detetada, maior a probabilidade de controlo eficaz.
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Apesar de comum, o diagnóstico pode ser dificultado por sintomas que, isoladamente, parecem inofensivos ou atribuídos ao stress ou cansaço.
Segundo o HUFFPOST, há um conjunto de sinais a que se deve estar especialmente atento: “Fadiga persistente e sem explicação aparente, perda de peso involuntária, mesmo sem alterações na dieta, suores excessivos e sede constante, tremores ligeiros nas mãos ou dedos, palpitações e arritmias cardíacas, sensação constante de ansiedade ou nervosismo e dificuldades em adormecer ou manter o sono”.
Estes sintomas podem indicar que o organismo está em “sobreaquecimento” devido ao excesso de hormonas tiroideias, o que acelera o metabolismo de forma anormal.
Especialistas recomendam a realização de análises ao sangue sempre que existam suspeitas, já que o diagnóstico precoce permite uma intervenção mais eficaz — seja através de medicação, iodo radioativo ou, em casos específicos, cirurgia.
Estar atento ao que o corpo comunica é essencial. Quando o funcionamento da tiroide se desequilibra, os efeitos não se limitam ao cansaço ou ao peso: podem afetar seriamente a saúde cardíaca, o sono e o bem-estar emocional.
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