O português Pedro Casinha, que hoje conquistou a medalha de bronze em K1 200 metros nos Mundiais de canoagem de sub-23, lamentou hoje a largada tardia bem como o vento que o prejudicou, em Montemor-o-Velho.
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“O arranque não foi o melhor e este vento também não ajuda muito no nosso trabalho, mas foi manter a cabeça em baixo e trabalhar. Quando o sistema desceu, não me sentia a reagir da maneira que gostava ou normalmente costumo fazer, mas foi trabalhar na mesma até não haver mais boias”, disse o canoísta do Benfica.
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Casinha, que foi dos piores na partida, terminou a regata em 36,27 segundos, a 27 centésimos do sérvio Strahinja Dragoslavljevic, ouro, e a apenas dois centésimos do norueguês Lucas Roesten, prata.
“[Depois da má largada] Foi manter a cabeça fria, focar-me apenas na minha prova, não no trabalho dos outros adversários, fazer somente o meu e pronto, era até acabar”, completou.
As nortadas tradicionais na parte da tarde nos meses de julho e agosto na pista do Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho, que favorecem as pistas um, dois e três, também não ajudaram o luso, que largou da cinco, reservada ao melhor tempo das semifinais.
“Não quero dizer que [o medalha de prata] me ganhou por pura sorte, mas a pista dele [a um] não tinha vento, a minha tinha muito mais. Mas não foi por isso que eu perdi, foi porque não aguentei”, referiu, quanto aos dois centésimos de diferença para o norueguês.
No sábado, Casinha, que tinha sido campeão do mundo de juniores em K1 200, muda de barco para fazer K2 500 com Gustavo Gonçalves, com o qual foi recentemente campeão da Europa sénior em K4 500, juntamente com os olímpicos João Ribeiro e Messias Baptista.
“Temos estado com boas sensações e as provas têm dado bons sinais, por isso esperamos fazer um ótimo resultado também”, concluiu.
Os Mundiais de canoagem de sub-23 e juniores decorrem até domingo em Montemor-o-Velho, reunindo cerca de 1.000 atletas de 66 países.
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