A Associação para a Inovação Tecnológica e Qualidade (AEMITEQ) tem sede em Coimbra.
Um laboratório de controlo de qualidade da cannabis medicinal está pronto a funcionar na AEMITEQ em Coimbra. Concluído o processo de instalação, a nível técnico, o seu arranque está apenas dependente da “luz verde ” do Infarmed.
Uma resposta que, segundo o coordenador-geral João Gonçalo Lourenço, deverá chegar nas próximas semanas e que ajudará a certificar a qualidade da cannabis que é usada para fins medicinais.
PUBLICIDADE
“O laboratório permitirá perceber o grau de conformidade que o produto tem para poder ser encaminhado para uma área medicinal”, afirmou, à margem da 2.ª edição da Cannabis Medicinal em Coimbra promovida pela associação.
Clique nas imagens e veja quem esteve presente na conferência





















Na entrevista ao Notícias de Coimbra, o coordenador referiu que este laboratório terá especial cuidado com a segurança. João Gonçalo Lourenço disse que “todos os circuitos têm que estar descritos na nossa memória descritiva que entra no Infarmed”.
“Iremos agora também ser sujeitos a uma inspeção, para verificar que tudo aquilo que foi desenhado, todo o percurso foi desenhado, todo o pipeline está claramente em conformidade”, frisou.
Veja o Direto NDC com João Gonçalo Lourenço
Na sessão de abertura, o presidente da AEMITEQ, Horácio Pina Prata, realçou a importância deste projeto para a associação. No seu entender, este laboratório será um dos polos fundamentais que levarão à criação de “um centro de nitrosaminas que, obviamente, irá potenciar esse tipo de intervenção em produtos farmacêuticos”.
Tratam-se de contaminantes químicos que se tornaram conhecidos há quase 40 anos, quando se descobriu que estavam presentes em alimentos tratados com nitrito de sódio, como bacon, queijo, carnes curadas e peixes e que, nos últimos anos, têm levado a que sejam encontrados na forma de impurezas nos produtos farmacêuticos.
Veja o DIRETO NDC com Horácio Pina Prata
PUBLICIDADE
You must be logged in to post a comment.