Política

Campanha eleitoral arranca com muitas acusações e poucas propostas

Notícias de Coimbra | 2 meses atrás em 25-02-2024

A campanha eleitoral para as legislativas arrancou com muitas trocas de acusações e poucas propostas, mas com o PS a reiterar o compromisso com o referendo da regionalização e o PSD a admitir o regresso dos exames ao ensino.

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O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, reiterou o compromisso de referendar a regionalização na próxima legislatura, numa ação de campanha em Angeiras, uma zona piscatória de Matosinhos, onde foi recebido com música e votos de “boa sorte” para o ato eleitoral de 10 de março.

Ao almoço, num comício em Matosinhos, Pedro Nuno passou ao ataque considerando que nas eleições a opção fundamental é entre manter o Estado social ou mudá-lo para o Estado liberal e acusou a AD de ter um programa que levará a prazo ao regresso da austeridade.

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O presidente do PSD, Luís Montenegro, esteve em Mirandela, onde admitiu que a reintrodução de provas de aferição prevista pela AD no seu programa poderá dar lugar, a prazo, a um regresso dos exames, depois de ouvir um professor em Trás-os-Montes pedir-lhe mais exigência na escola pública.

Durante um almoço-comício na Maia, Montenegro mostrou-se convicto numa “grande vitória” da AD nas legislativas, afirmando estar “excecionalmente à vontade no contacto com as pessoas”, até porque é “um homem de andar na rua”.

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O primeiro dos 13 dias da campanha para as legislativas ficou ainda marcado pelas acusações feitas na véspera pela coordenadora do BE, Mariana Mortágua, ao Chega e à IL de serem financiados por “rios de dinheiro” de milionários.

Rui Rocha, o líder da IL, refutou as acusações em Setúbal, afirmando que Mortágua fez “uma imputação completamente falsa” e alegando que o financiamento partidário “tem legislação própria”.

O presidente do Chega, André Ventura, negou também as acusações do BE durante uma arruada no Porto, afirmando que as dúvidas sobre o financiamento do partido não têm “qualquer fundamento” e que “está tudo absolutamente transparente e legal”.

Em Viseu, num almoço, Mariana Mortágua sustentou que não há nenhum erro da recente governação socialista que os partidos da direita não queiram agravar.

No arranque da campanha da CDU, num comício no Teatro Rivoli, no Porto, Paulo Raimundo, o secretário-geral do PCP, criticou a agenda da bolha mediática e denunciou uma operação de bipolarização do voto para as próximas eleições, insistindo na convicção do crescimento da coligação que junta os comunistas e os ecologistas do PEV.

A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, deu início à campanha com aquilo a que chamou uma ‘cãominhada’ no Parque das Nações, em Lisboa, defendendo mais apoios às famílias que têm animais de estimação e a aposta na ferrovia.

O porta-voz do Livre Rui Tavares inicia a sua campanha ao fim da tarde com uma festa-comício no Teatro Thalia, em Lisboa.

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