Coimbra

Câmara sem COMPAIXÃO de Fundação?!

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 06-11-2016

Numa altura em que comemora o 29.º aniversário, a Fundação ADFP manifesta a sua surpresa por ter recebido (mais) uma contraordenação da Câmara Municipal de Miranda do Corvo.

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hospital-compaixao

A “multa” pode chegar ao valor máximo de 400 mil euros.  Diz respeito ao Hospital da Compaixão. Jaime Ramos, o líder da ADFP conta a sua versão da história:

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A obra do Hospital iniciou-se em 1 de junho e desde essa data até meados de outubro a Câmara não concedeu a licença de obra que a Fundação tinha requerido e a que tinha direito.

Nesse processo que demorou mais de quatro meses a Câmara só concedeu a licença depois de a Fundação ter ameaçado a autarquia com participação às autoridades competentes.

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Perante a posição firme da Fundação a Câmara Municipal concedeu finalmente a licença a 19 outubro, com isenção de taxas, a que por lei e regulamento a ADFP tem direito.

Neste processo de adiamento da concessão da licença foi provado que em vários momentos a Câmara tinha mentido alegando estar à espera de um parecer jurídico que não tinha pedido. Tratava-se de uma desculpa mentirosa para obstaculizar a construção.

Agora, a Câmara retalia com uma contraordenação ate 400 mil euros por a Fundação em 9 de setembro estar a realizar a obra sem licença.

Não se trata de uma brincadeira de Carnaval porque a Fundação ADFP recebeu a comunicação de coima em 2 de novembro, após o dia de Finados / Todos os Santos mas estamos perante comportamentos que ridicularizam o concelho. 

É lamentável que a autarquia, que atrasou deliberadamente o processo de aprovação do projeto do Hospital e que usou mentira comprovada para atrasar a atribuição de licença de obra venha agora abrir um processo de contraordenação para aplicar uma multa até 400 mil euros. Facto  mais  grave ainda por ter o descaramento de acusar a ADFP de dolo quando a Fundação tudo fez para ter a licença atempadamente.

Trata-se de uma atitude persecutória, injustificada a indiciar assédio moral e abuso de poder contra a ADFP, a maior empregadora do concelho e a organização que mais tem contribuído para o desenvolvimento de Miranda do Corvo.  Perante estas atitudes  a ADFP tem o dever de se indignar e de denunciar estes comportamentos persecutórios inaceitáveis num estado de direito.

Notícias de Coimbra aguarda que a Câmara Municipal de Miranda do Corvo divulgue a sua versão de mais um episódio da “guerra” que envolve autarquia e fundação.

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