Coimbra

Câmara diz que foi dado “primeiro passo” para uma área metropolitana de Coimbra

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 25-07-2022

A apresentação na sexta-feira ao Governo do relatório sobre a criação de uma entidade intermodal de transportes foi um “primeiro passo” no sentido de se avançar para uma área metropolitana na região de Coimbra, afirmou hoje vereadora do município.

PUBLICIDADE

Na sexta-feira, foi apresentado e discutido o relatório de criação de uma Entidade Gestora do Sistema Intermodal de Transportes (AGIT), em Coimbra, na presença do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, disse a vereadora com o pelouro dos transportes, Ana Bastos, que falava hoje durante a reunião de Câmara.

De acordo com a responsável, o relatório tem como objetivo a criação de uma entidade que permita articular e subentender as três autoridades de transportes com competências na região de Coimbra: Governo (Comboios de Portugal e Metro Mondego), Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra e Câmara de Coimbra (Transportes Urbanos).

PUBLICIDADE

“Este é um primeiro passo no sentido da criação de uma área metropolitana na região de Coimbra”, realçou a vereadora.

“Impõe-se a criação de um sistema multimodal de transportes, que inclua a integração tarifária com vista à criação do passe único válido para acesso aos diversos operadores de transporte público que operam na região, capaz de incentivar a transferência modal do veículo individual, para um modo de transporte mais sustentável, designadamente para o transporte público”, salientou.

PUBLICIDADE

publicidade

No período antes da ordem do dia, o presidente da Câmara, José Manuel Silva, reafirmou a necessidade de mais apoio para os Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), “na mesma proporção que é concedido às áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”.

“À semelhança do que acontece com diversos operadores de transportes, iremos submeter ao Ministério do Ambiente e Ação Climática, a proposta de celebração de um contrato de serviço público de transporte de passageiros, com uma proposta de regulação das obrigações de serviço público, de forma a garantir a comparticipação direta do governo na salvaguarda da função social e da equidade e coesão social e territorial do serviço público de transportes”, avançou.

José Manuel Silva recordou também a exigência que deixou na sexta-feira ao primeiro-ministro, António Costa, de resolução do problema da carreira dos motoristas dos SMTUC.

Sobre a reestruturação dos serviços camarários, cuja proposta acabou por ser retirada na última reunião do executivo, o presidente do município salientou que reuniu com os grupos políticos da oposição representados na Assembleia Municipal, com exceção do PS.

Face à intenção de internalização dos SMTUC, a autarquia reuniu também com o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal, numa conversa em que, de acordo com José Manuel Silva, não foram “levantadas reservas significativas” sobre o processo.

“Um momento marcante e inovador traduziu-se na realização de uma reunião geral de trabalhadores dos SMTUC, por iniciativa e convite do executivo camarário e do conselho de administração dos SMTUC e que contou com a minha presença, no passado sábado”, notou.

Segundo José Manuel Silva, “compareceram várias dezenas de trabalhadores”, numa reunião “muito franca, muito participada e muito produtiva”.

“Mais uma vez, ficou claro que a ponderada internalização dos SMTUC na Câmara não prejudica os trabalhadores, não prejudica o serviço público dos SMTUC e permite claros ganhos de gestão”, vincou.

 

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE