O presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, anunciou hoje que o município vai lançar uma plataforma de dinamização empresarial na cidade, entre outras iniciativas destinadas à criação de emprego.
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Manuel Machado falava, ao final da manhã de hoje, no salão nobre dos Paços do Concelho, numa cerimónia de receção ao eurodeputado austríaco e presidente do Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas & Democratas (S&D) no Parlamento Europeu, Hannes Swoboda.
Além desta plataforma, “temos uma série de iniciativas em curso”, entre as quais uma “estrutura de apoio à internacionalização e de obtenção de canais de rápido acesso à AICEP [Agência Portuguesa para o Investimento], câmaras de comércio e, especialmente, embaixadas”, entre outras entidades, disse o autarca.
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O apoio à criação de pequenas e médias empresas e “acompanhamento dos seus processos administrativos” é outra das medidas referidas por Manuel Machado no sentido de fixar empresas e de promover o emprego no concelho, para “criar riqueza socialmente útil”.
A Câmara de Coimbra também está a estudar a criação do “balcão Coimbra Go-On, com atendimento especializado de aconselhamento e apoio ao empreendedor”, revelou.
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Considerando “dramática” a situação de Portugal em relação ao desemprego (que atinge “números alarmantes”), o presidente da Câmara de Coimbra defendeu que a criação de emprego “tem de ser, sem dúvida, um desígnio europeu, mas é também um dos objetivos principais da nossa estratégia autárquica”.
É uma “tarefa difícil na atual conjuntura”, mas “podem ter a certeza que, na Câmara de Coimbra, tudo se fará para evitar que os jovens, confrontados com a falta de trabalho, se vejam obrigados a emigrar”, assegurou Manuel Machado.
“Não queremos um país ainda mais desequilibrado e desertificado no seu interior, uma natalidade em queda vertiginosa e cada vez menos contribuintes para a segurança social”, circunstâncias que “colocam em causa o Estado social”.
“Estado Social que tudo faremos para defender e que é uma das maiores criações da história europeia”.
O presidente do grupo S&D no Parlamento Europeu, Hannes Swoboda, defendeu, durante a sua intervenção, a alteração das atuais políticas europeias, cuja manutenção poderá levar a “um período de deflação na Europa, que, como se sabe significará mais desemprego”, advertiu.
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