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Câmara de Coimbra aprova área de reabilitação urbana do Choupal até à Lapa

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 09-12-2019

 A Câmara de Coimbra aprovou hoje, por unanimidade, a delimitação de uma nova área de reabilitação urbana (ARU), na frente ribeirinha da margem sul do Mondego, entre o Choupal e a Lapa. 

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A nova ARU, denominada Coimbra Santa Clara, visa “ampliar e complementar a estratégia da autarquia de promoção da reabilitação urbana, de forma a serem usufruídas as oportunidades de financiamento”, afirma a proposta da Câmara, hoje aprovada.

Coimbra Santa Clara inclui “a frente ribeirinha e o património classificado mais relevante, compreendida entre a encosta [de Santa Clara] e o rio Mondego, e que, genericamente, tem como limites físicos o Choupal [a poente] até à Lapa [nascente]”.

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Dando continuidade às áreas “já aprovadas e em vigor” (Coimbra Alta, Coimbra Baixa e Coimbra Rio), que coincidem, genericamente, com a zona especial de proteção da área classificada como Património Mundial da UNESCO”, a nova ARU pretende “integrar o conjunto urbano” da margem sul do rio.

A margem esquerda (ou sul) do Mondego é, na perspetiva da Câmara, “fundamental para o processo de reabilitação do centro histórico [da cidade] em termos da leitura urbana e qualidade cénica, salvaguardando as panorâmicas visuais cidade/rio e rio/cidade”.

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A reabilitação do centro histórico de Coimbra “deve assumir o rio como um elemento estruturante e de qualificação da cidade, fundamental para a promoção de uma forte integração, conexão física, complementaridade funcional e densidade de relacionamento entre os elementos territoriais (margem direita, rio e margem esquerda)”, sublinha a proposta hoje aprovada pelo executivo municipal, presidido por Manuel Machado.

As ARU definem-se, de acordo com a lei, como “áreas territorialmente delimitadas que, em virtude da insuficiência, degradação ou obsolescência dos edifícios, das infraestruturas urbanas, dos equipamentos ou dos espaços urbanos e verdes de utilização coletiva, justifiquem uma intervenção integrada”.

A delimitação de ARU acrescenta e determina a necessidade, assumida pela autarquia, “de congregar nessa área um conjunto de intervenções e investimentos integrados, consequência da estratégia definida, de modo a assegurar a salvaguarda do património edificado e o desenvolvimento sustentável do respetivo território”, sublinha a Câmara.

A delimitação da nova ARU terá ainda de ser submetida à Assembleia Municipal, cuja próxima reunião deverá realizar-se até final do ano.

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