A Câmara de Coimbra decidiu hoje, por unanimidade, atribuir este ano um subsídio de 205 mil euros à Orquestra Clássica do Centro (OCC), para desenvolvimento da sua atividade regular e gestão do Pavilhão Centro de Portugal.
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O apoio é atribuído com base na “avaliação do programa e interesse municipal e cultural dos projetos apresentados” pela Orquestra e na “avaliação do [seu] desempenho” no ano transato, explica a câmara, referindo ainda que a classificação final resulta de “um conjunto de critérios gerais e específicos”.
A OCC, que apresentou uma proposta para um ano (as coletividades podem apresentar projetos para um, dois ou três anos), teve uma avaliação final de 86,5 pontos, em 100 pontos.
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A proposta da Orquestra foi analisada ao abrigo do novo Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo Cultural, que entrou em vigor em dezembro de 2019, no âmbito programa de apoio à atividade permanente, destinado a entidades que gerem equipamentos culturais municipais (no caso da OCC o Pavilhão Centro de Portugal).
Do valor global concedido, 180 mil euros destinam-se a apoiar o desenvolvimento da “atividade regular” da Orquestra e 25 mil euros a despesas de funcionamento e gestão do Pavilhão Centro de Portugal, valor que poderá aumentar 10 mil euros, “mas só se existir efetivamente necessidade e essa for devidamente fundamentada”.
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A OCC apresentou-se pela primeira vez, enquanto orquestra profissional, em dezembro de 2001, com 25 elementos e com a denominação de Orquestra da Câmara de Coimbra. Em 2004, alterou o seu nome para a atual designação.
A Orquestra do Centro, que hoje iniciou, em Leiria, em parceria com os tribunais de Relação, um ciclo de 15 concertos, nos palácios da justiça de Coimbra, Lisboa, Porto, Évora, Leiria e Guimarães, é atualmente composta por 33 elementos, sendo Jan Wierzba o seu maestro titular.
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