Coimbra
Câmara de Coimbra abre novo concurso para reconstrução de edifícios no Parque Verde
A Câmara de Coimbra aprovou hoje a abertura de novo concurso público para ampliação e requalificação dos edifícios de restauração do Parque Verde do Mondego, cuja obra foi interrompida por insolvência da empresa responsável pela intervenção.
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Em janeiro, a autarquia tomou posse administrativa da obra, na sequência da decisão, então aprovada por unanimidade, de “rescindir o contrato, aplicar sanções e executar as garantias, depois de a empresa que venceu o primeiro concurso público não ter concluído os trabalhos dentro do prazo contratualmente previsto”.
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O novo procedimento concursal, que prevê um investimento superior a 1,1 milhões de euros, foi aprovado hoje com os votos favoráveis dos cinco eleitos do PS e do vereador da CDU, e a abstenção dos dois representantes do movimento Somos Coimbra (SC) e de um dos três vereadores social-democratas (os outros dois não participaram na votação).
A empreitada para a ampliação e requalificação dos edifícios de restauração do Parque Verde do Mondego, na margem direita do rio, em Coimbra, tinha sido consignada em 27 de abril de 2018, por cerca de 825 mil euros, com um prazo de execução de seis meses, mas a empresa que venceu o respetivo concurso público executou apenas cerca de 18% da obra.
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Os principais espaços de restauração daquela zona ribeirinha, vulgarmente também identificado por ‘docas’, passarão a dispor, de acordo com o projeto, de dois pisos e esplanada, através da construção de novos módulos sobre os módulos existentes, visando essencialmente responder a situações de cheia do rio.
Além de criar novas esplanadas, nos pisos superiores, está prevista também a construção de mais um estabelecimento para além dos quatro atualmente existentes, um dos quais é o edifício da geladaria (mais pequeno que os outros), que será substituído por um modulo idêntico aos restantes três, sendo a geladaria integrada numa das outras unidades.
De autoria do ateliê de Camilo Cortesão, o ‘projeto de execução da ampliação dos edifícios de restauração integrados no Parque Verde do Mondego’, foi aprovado, por unanimidade, pelo executivo municipal, em junho de 2017, ocasião em que a Câmara também cessou “o alvará ao agrupamento de empresas” que vinha explorando todos aqueles espaços de restauração e bebidas.
O conjunto de restaurantes, cafés e esplanadas do Parque Verde, que estavam em funcionamento desde 2004, afirmou-se como um dos locais mais frequentados da cidade, tirando partido da sua proximidade da água do leito do rio Mondego.
Os estabelecimentos foram encerrados depois de terem sido invadidos pelas águas do Mondego, na sequência das cheias no início de 2016.
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