Coimbra

Câmara de Cantanhede com orçamento de 61,2 milhões no próximo ano

Notícias de Coimbra com Lusa | 60 minutos atrás em 08-12-2025

 A Câmara de Cantanhede vai ter no próximo ano um orçamento de 61,2 milhões de euros, o maior de sempre, anunciou hoje o município do distrito de Coimbra.

Segundo uma nota de imprensa, aquele valor representa um “expressivo aumento de 17,63%” relativamente ao exercício deste ano e “corresponde, em termos absolutos, a um acréscimo de 9.174.577 euros”.

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“Este aumento reflete a consolidação de uma estratégia financeira sustentada, orientada para o reforço da capacidade de investimento municipal, sem comprometer o equilíbrio orçamental e a responsabilidade na afetação dos recursos públicos”, adianta a nota de imprensa da autarquia presidida por Helena Teodósio (PSD), eleita para o terceiro e último mandato nas autárquicas de 12 de outubro.

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O orçamento para 2026 tem “bastante maior incidência na componente da despesa de capital, que sobe 19,88%, mais 4,2% do que a despesa corrente”, com o município a antecipar “uma arrecadação de receita corrente superior à despesa corrente, ou seja, uma poupança de 3.383.926 euros que será canalizada para despesa de capital”.

No que diz respeito às grandes opções do plano, as funções sociais, com 27,1 milhões de euros, “representam 72,27% do valor total”, seguindo-se as funções económicas, que correspondem a 18,51% do total orçamentado, num montante de quase sete milhões de euros.

No texto introdutório que acompanha o documento, aprovado na reunião do executivo municipal de quarta-feira, Helena Teodósio sustenta que “o maior orçamento de sempre” da Câmara traduz “a ambição com que o executivo municipal se propõe iniciar o novo mandato”.

“O documento contém um rigoroso planeamento das ações, em função dos objetivos de curto, médio e longo prazos, tendo subjacente um modelo de governança participativa transparente e no qual as pessoas são efetivamente colocadas no centro da ação política”, escreve a autarca.

Por outro lado, a presidente da Câmara nota que, com a delegação de competências, “os municípios ficaram também com a responsabilidade acrescida de garantir qualidade, eficiência e proximidade na prestação dos serviços públicos, o que pressupõe saber gerir com rigor os recursos financeiros, humanos, técnicos e materiais, para que os cidadãos tenham respostas qualificadas em áreas muito sensíveis para a sua qualidade de vida”.

A preocupação é “prosseguir com uma execução orçamental rigorosa, apostando num nível de investimento elevado”, assegurar o equilíbrio financeiro e “tirar bom proveito das oportunidades de financiamento”, acrescenta.

O orçamento foi aprovado por maioria, com um voto contra do PS e a abstenção do Chega.

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