A Câmara Municipal (CM) de Coimbra aprovou, na sua reunião de hoje, uma proposta de apoio financeiro, no valor de 240 mil euros, a atribuir ao Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC), para a realização da quarta edição da Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra. Um evento organizado pela CM Coimbra, CAPC e Universidade de Coimbra (UC), que nesta edição tem como curadoras convidadas Elfi Turpin e Filipa Oliveira.
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Para a execução de todos os trabalhos de produção inerentes à realização da segunda parte da quarta edição da Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, a CM Coimbra vai atribuir ao CAPC um apoio financeiro de 240 mil euros, cujo valor deverá ser liquidado em quatro tranches de 60 mil euros, sendo a primeira paga até ao final do mês de março, a segunda até ao final do mês de abril, a terceira até ao final do mês de maio e a quarta até ao final do mês de junho.
A Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra é uma iniciativa coorganizada pelo CAPC, CM Coimbra e Universidade de Coimbra. Para a edição de 2021/2022, o evento apresenta pela primeira vez um programa que acontece em dois momentos: “Meia-Noite. Parte 1”, que aconteceu de 27 de novembro de 2021 a 15 de janeiro de 2022, e “Meia-Noite. Parte 2”, que vai decorrer de 09 de abril a 26 de junho, tendo Elfi Turpin e Filipa Oliveira como curadoras convidadas.
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Esta edição manterá o modelo de uma exposição única repartida por vários lugares que acolhem tanto exposições de arte e de arquitetura como outras atividades convergentes. Estão previstos eventos nos seguintes espaços: Convento de Santa Clara-a-Nova; CAPC Sereia (Parque de Santa Cruz); CAPC Sede (rua Castro Matoso); Estufa Fria e Estufa Tropical do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra; Cinema Avenida, entre outros.
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O CAPC recebeu ainda, em 2021, 25 mil euros, através um Apoio Financeiro Municipal para Atividade Pontual para 2021 para executar os trabalhos de pré-produção e produção, das exposições integradas no projeto da bienal de arte contemporânea de Coimbra subordinadas ao tema “Quando a noite se aproxima”, que decorreu em novembro e dezembro de 2021.
O programa “Meia-Noite. Parte 1” deu destaque a uma instalação concebida especificamente para a Sala da Cidade, por Carlos Bunga, e que acolheu um conjunto de esculturas angolanas da Coleção do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra. Foram apresentados filmes de Beatriz Santiago Muñoz, Marguerite Duras, Sarah Maldoror e de Elise Florenty & Marcel Türkowsky, que introduziram temas que serão desenvolvidos na segunda parte. Esta exposição foi também parcialmente financiada (com 23.750 euros) pela operação “Lugares Património Mundial do Centro – Rede Cultural 2.0”, através de uma candidatura ao Centro 2020.
Recorde-se ainda que, no passado mês de novembro, o executivo municipal aprovou uma proposta de parecer favorável reconhecendo a utilidade pública do CAPC. A autarquia destacou a atividade do CAPC com o nível artístico que a tem caracterizado, o que contribui significativamente para a diversidade da oferta artísticocultural do Município de Coimbra, enriquecendo a dinâmica cultural da cidade.
A autarquia denotou também que o CAPC desenvolve a sua atividade de forma regular, com enfoque na difusão das artes visuais, cativando públicos para a arte contemporânea, proporcionando um conhecimento alargado dos panoramas artísticos contemporâneos, e promovendo exposições de arte contemporânea e atividades de animação cultural pluridisciplinares.
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