Câmara de Castanheira diz que não é preciso abandonar eucaliptos

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 20-06-2017

O presidente da Câmara de Castanheira de Pera, Fernando Lopes, afirmou hoje à agência Lusa não ser necessário abandonar a cultura do eucalipto, mas defendeu que a sua plantação tem de ser ordenada e sustentável.

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Questionado pela Lusa, o autarca disse que não é preciso ser-se “radical” e considerou que não é preciso abandonar a cultura do eucalipto.

No entanto, é necessário “encontrar uma forma mais ordenada e sustentável de plantar eucaliptos”, defendeu o presidente do município de Castanheira de Pera, sublinhando que o concelho tem “condições bastante propícias para o eucalipto” e que esta árvore tem de ser encarada como “uma riqueza”.

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“Temos de aproveitar este momento para fazer aquilo que se falou durante anos e anos”, sublinhou, colocando a tónica não no tipo de cultura florestal, mas no ordenamento.

“A parte mais difícil agora será a reconstrução e devemos estar todos unidos”, vincou, referindo que na quarta-feira o concelho recebe uma equipa multidisciplinar com representantes de várias áreas para reunir e perceber “novas formas para o concelho poder renascer das cinzas”.

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O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 150 feridos, segundo um balanço divulgado hoje.

O fogo começou em Escalos Fundeiros e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.

Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.

Este incêndio já consumiu cerca de 26.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.

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