Coimbra

Cai da trotinete e esteve cinco horas à espera de ser transferido de helicóptero para Coimbra

Notícias de Coimbra | 5 horas atrás em 06-07-2025

No sábado, um doente demorou mais de cinco horas para ser atendido desde que foi tomada a decisão de transferência do hospital da Covilhã para o hospital de Coimbra.

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O acidente de trotinete, de acordo com o canal televisivo SIC, aconteceu durante a tarde de sábado na vila de Paúl, na cidade da Covilhã. Chamados os bombeiros, eles chegaram ao local em poucos minutos.

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Segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, Luís Marques, “foi solicitado um apoio diferenciado ao CODU e, como tal, enviaram a viatura médica ao local”.

Depois de assistida e estabilizada no local, a vítima chegou por volta das 18:30 ao hospital da Covilhã. É, então, que se assiste a mais um caso que demonstra a fragilidade do facto de apenas estar em funcionamento um helicóptero do INEM em todo o país para prestar socorro.

Ao ser-lhe diagnosticado um traumatismo craniano “muito grave”, o homem de 49 anos necessitava de ser transferido com a máxima urgência para o serviço de neurocirurgia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Os contactos para o transporte por helicóptero têm início às 20:00, mas duas horas depois os bombeiros voltam a ser chamados para auxiliar no transporte deste doente.

“Como o helicóptero pesado da Força Aérea não pode aterrar no heliporto do CHUC, foi-nos solicitado que transportássemos o doente para o Aeródromo de Castelo Branco”, afirmou o comandante.

Ao mesmo tempo, foi accionada uma ambulância de emergência com uma equipa do hospital da Covilhã para levar o homem até Castelo Branco onde já se encontrava o helicóptero da Força Aérea, que tinha vindo da Base Aérea do Montijo.

Ao levantar voo de Castelo Branco, o helicóptero da Força Aérea voou para o Aeródromo Bissaya Barreto em Coimbra.

Nesta história, ainda há a salientar o facto de ter sido obrigatório chamar a equipa da VMER sediada no Hospital dos Covões, já que a equipa médica da Força Aérea cessa funções assim que o doente sai do helicóptero.

Todo este processo durou 5 horas, bem como foram usadas seis equipas médicas para um transporte que, caso o serviço do INEM estivesse operacional, não demoraria nunca mais de uma hora e meia.

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