Cidade

Cafés de Coimbra usam património doceiro da cidade para dinamizar a baixa

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 04-03-2014

Seis estabelecimentos da baixa de Coimbra pretendem dinamizar a zona através de doces como cavacas ou crúzios, apresentando hoje um roteiro do património doceiro local que será promovido até ao final do mês.

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A cavaca de Coimbra, a arrufada de Coimbra, crúzios, barriga de freira, manjar branco e os pastéis de Santa Clara serão os seis doces que irão simbolizar o património doceiro da cidade, sendo vendido um doce diferente em cada um dos estabelecimentos envolvidos, que estão responsáveis pela sua confeção.

A iniciativa, que foi apresentada hoje ao final da tarde no café Santa Cruz, em Coimbra, tem a marca da classificação da Universidade Coimbra (UC), Alta e Sofia como Património Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), atribuída em junho de 2013.

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“A UC não quer que seja apenas a universidade a beneficiar, mas que toda a cidade beneficie” da classificação, defendeu Clara Almeida Santos, vice-reitora da UC, considerando que cada um “deve usar aquela marca e aquele carimbo da melhor maneira que sabe”.

De acordo com Clara Almeida Santos, a própria iniciativa “mostra a necessidade de as pessoas se unirem e de trabalharem em conjunto”, indo ao encontro do tema da Semana Cultural da UC, que começou no sábado e que aborda “as redes”.

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“Espero apenas que haja, no futuro, uma rede mais alargada, porque há mais doces e mais estabelecimentos”, afirmou.

Carina Gomes, vereadora da Cultura da Câmara de Coimbra, considerou que a iniciativa “ajuda a contribuir para a baixa e a trazer vida para esta zona da cidade”.

“É necessário reinventar a tradição”, referiu, frisando a importância de “os seis estabelecimentos entenderem que atraem mais gente juntos do que de forma isolada”.

A iniciativa surgiu como uma forma de mostrar “uma das riquezas” de Coimbra, explicou Vítor Marques, proprietário de um dos estabelecimentos envolvidos, afirmando que esta pode ser uma ação que “inspire outros setores da baixa” da cidade.

Os doces, segundo a organização, apresentam preços “mais baixos do que o costume”, variando entre 1 e 1,10 euros.

A pastelaria Briosa, o café A Brasileira, o café Nicola, o café Santa Cruz, a pastelaria Penta e o café Moinho Velho são os promotores desta iniciativa.

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