A apenas duas semanas da ceia de Natal, o bacalhau graúdo, ingrediente tradicional da Consoada, registou um aumento significativo de preço, tornando a ceia deste ano mais cara para as famílias portuguesas.
Segundo dados da DECO PROteste, um quilo de bacalhau pode custar atualmente 16,87 euros, mais 2,92 euros do que em dezembro de 2024, um aumento de cerca de 21%. Este é um dos preços mais elevados desde que a DECO monitoriza o cabaz alimentar.
O aumento não se fica pelo bacalhau. Um cabaz de Natal composto por 16 produtos essenciais, como bacalhau, peru, couve, vinho e azeite, pode custar este ano 54,53 euros, ou seja, 1,70 euros (3,22%) mais caro do que em 2024 e 7,57 euros (16,12%) acima do preço de 2022.
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Entre os produtos que registaram maior subida na última semana destacam-se o abacaxi, a couve e a batata-vermelha. O abacaxi subiu de 1,44 euros para 1,68 euros por quilo (mais 17%), a couve de 1,40 euros para 1,47 euros (mais 5%) e a batata-vermelha aumentou 4 cêntimos por quilo (mais 3%). Entre as quedas de preço, o chocolate para culinária destaca-se com uma descida de 22 cêntimos, embora continue mais caro do que em 2024.
A comparação anual revela que pelo menos dez produtos do cabaz contribuem para a subida geral do custo da ceia. Para além do bacalhau e do chocolate, os ovos, o abacaxi e a perna de peru registaram aumentos expressivos: a meia dúzia de ovos subiu 46 cêntimos (28%), o abacaxi 25 cêntimos por quilo (18%) e a perna de peru 51 cêntimos por quilo (10%).
A DECO PROteste recomenda aos consumidores que comparem preços por litro, quilo ou unidade entre diferentes marcas e utilizem simuladores de supermercados online para encontrar as opções mais económicas no seu concelho, ajudando a reduzir o impacto das subidas de preço nesta época festiva.
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